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fábio palácio de azevedo fundamentos epistemológicos da teoria da ...

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colocando em seu lugar o sujeito e realizando com isso giro gnoseológicosurpreen<strong>de</strong>nte e original.Ao primeiro a <strong>de</strong>monstrar o triângulo equilátero ... acen<strong>de</strong>u-se uma luz,pois achou que não tinha <strong>de</strong> rastrear o que via na figura ou o simplesconceito <strong>da</strong> mesma e como que apreen<strong>de</strong>r disso suas proprie<strong>da</strong><strong>de</strong>s, masque tinha <strong>de</strong> produzir (por construção) o que segundo conceitos ele mesmointroduziu pensando e se acrescentou a priori e que, para saber <strong>de</strong> modoseguro algo a priori, não precisava acrescentar na<strong>da</strong> à coisa a não ser oque ressaltava necessariamente <strong>da</strong>quilo que ele mesmo havia posto nelaconforme seu conceito ... (Galileu, Torricelli e Stahl) ... compreen<strong>de</strong>ramque a razão só discerne o que ela própria produz segundo seu projeto ...(KANT, 1991: p. 13)A revolução epistemológica kantiana tem em última instância afinali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> positivar a Metafísica, conhecimento isolado e especulativo<strong>da</strong> Razão, que se eleva acima <strong>da</strong> experiência e do mundo sensível,especulando sobre conceitos como os <strong>de</strong> Deus, Liber<strong>da</strong><strong>de</strong> e Imortali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Até agora se supôs que todo nosso conhecimento tinha que se regularpelos objetos ... Por isso tente-se ver uma vez se não progredimos melhornas tarefas <strong>da</strong> Metafísica admitindo que os objetos têm que se regular pelonosso conhecimento, o que assim já concor<strong>da</strong> melhor com a requeri<strong>da</strong>possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> um conhecimento a priori dos mesmos que <strong>de</strong>veestabelecer algo sobre os objetos antes <strong>de</strong> nos serem <strong>da</strong>dos. (KANT, 1991:p. 14)Po<strong>de</strong>-se, portanto, regular a intuição dos objetos pelos próprios ou,ao contrário, regular os objetos pela intuição que <strong>de</strong>les temos, referindo aessa intuição como representação <strong>de</strong> algo como objeto, e <strong>de</strong>terminandoeste por aquela. Para Kant, esta última alternativa representa umcaminho mais fácil, pois “a própria experiência é um modo <strong>de</strong>conhecimento que requer entendimento” (KANT, 1991: p. 14). Assim,conhecimentos a priori são conhecimentos que o sujeito coloca ele próprionas coisas. Para tanto é necessário distinguir entre os objetos comoobjetos dos sentidos e do entendimento experimental e os objetos comoobjetos <strong>da</strong> razão isola<strong>da</strong>, como veremos mais à frente.O critério último <strong>de</strong> ver<strong>da</strong><strong>de</strong> do conhecimento é em Kant aexperiência. Se surge um qualquer conflito “<strong>da</strong> razão consigo mesma”, oexperimento <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>, <strong>de</strong> forma que <strong>de</strong>vemos encontrar os elementos <strong>da</strong>__166__

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