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fábio palácio de azevedo fundamentos epistemológicos da teoria da ...

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De fato, para Hegel o conhecimento não possui quaisquer limites,pois, se se o concebe como limitado pela percepção sensível e suas“formas a priori”, então esse conhecimento não é mais que o ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro<strong>de</strong>sconhecimento do mundo real.Hegel nasceu em 1770 em uma pequena ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> AlemanhaOci<strong>de</strong>ntal. Seguiu a carreira docente até 1831, ano <strong>de</strong> sua morte. Suamaior contribuição para a história do pensamento está no<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma gnoseologia dialética – supera<strong>da</strong> e <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>mais tar<strong>de</strong> pelo pensamento marxista.A concepção hegeliana <strong>da</strong> dialética difere radicalmente <strong>da</strong> <strong>de</strong> Kant esurge justamente <strong>da</strong> crítica a este no que respeita à questão <strong>da</strong>possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e dos limites do conhecimento.O trânsito <strong>da</strong> concepção kantiana à hegeliana marca a passagem doi<strong>de</strong>alismo subjetivo ao i<strong>de</strong>alismo objetivo. Isso porque, para Hegel, areali<strong>da</strong><strong>de</strong> do mundo material e espiritual é a própria Idéia ou Razãoabsoluta automanifestando-se na natureza, nas instituições sociais e nahistória. É, portanto, a Idéia objetiva<strong>da</strong> nas coisas. Por isso, o sistemafilosófico <strong>de</strong> Hegel é <strong>de</strong>nominado i<strong>de</strong>alismo absoluto, ou, também,panlogismo, visto que, para ele, tudo é manifestação do logos, <strong>da</strong> Razãoabsoluta.A reali<strong>da</strong><strong>de</strong>, para Hegel, compreen<strong>de</strong> tudo: a Idéia, a Natureza, oEspírito e a história. A Idéia é o princípio inteligível <strong>de</strong> tudo, visto que éimanente a to<strong>da</strong>s as coisas. A Natureza é a manifestação objetiva <strong>da</strong> Idéiano espaço, em cujo ápice se encontra o Homem, ponto culminante do<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> natureza. Nele a Idéia toma consciência <strong>de</strong> si mesma eaí tem início a evolução autoconsciente do Espírito, a qual se <strong>de</strong>nominahistória.Portanto, são três os momentos dialéticos do auto<strong>de</strong>senvolvimento<strong>da</strong> Idéia:a) A Idéia-em-si (gran<strong>de</strong> tese). Princípio inteligível <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong>.Constitui-se num sistema <strong>de</strong> conceitos puros que representam osesquemas do mundo natural e espiritual. A Idéia - em - si <strong>de</strong>senvolve-seem três momentos dialéticos cujo complexo é objeto <strong>da</strong> Lógica;__176__

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