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fábio palácio de azevedo fundamentos epistemológicos da teoria da ...

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para Bonsack é correto apenas em certo sentido. Segundo esse autor, oi<strong>de</strong>alismo subjetivo, para negar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento objetivo doconceito <strong>de</strong> informação, encontra respaldo ora no relativismo (‘só existeinformação para um sujeito <strong>de</strong>terminado’), ora na impossibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>rtratamento matemático a<strong>de</strong>quado ao problema semântico.Do lado contrário <strong>de</strong>sses autores temos aqueles que consi<strong>de</strong>ram ainformação mera ‘abstração heurística’, no sentido <strong>de</strong> uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong>matemática muito útil para os propósitos do Homem, mas sem qualquerrespaldo objetivo.Em meio a essa corrente encontra-se Abraham Moles. Ele abor<strong>da</strong> aTeoria <strong>da</strong> Informação do ponto <strong>de</strong> vista do chamado método psicológico, e,em particular, <strong>da</strong> Teoria <strong>da</strong> Forma, a Gestalt, método <strong>de</strong> inspiraçãofenomenológica.Moles coloca a Teoria <strong>da</strong> Informação no contexto dos assimchamados “métodos heurísticos”, espécie <strong>de</strong> “método <strong>de</strong> apresentação evariação fenomenológica”. Sob esse ponto <strong>de</strong> vista, a informação não temexistência objetiva e a redundância não passa <strong>de</strong> “medi<strong>da</strong> <strong>da</strong>inteligibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s formas”, expressão do processo <strong>de</strong> interferência <strong>da</strong>inteligência sobre a estruturação <strong>da</strong> mensagem. Para MOLES, mensagenssão “formas complexas”, “padrões fenomênicos”: “To<strong>da</strong> Forma (Gestalt) ...exprime o predomínio do inteligível sobre o perceptível” (1969: p. 94). Eain<strong>da</strong>: “Um símbolo é um modo <strong>de</strong> agrupamento constante dos elementos, conhecido a priori. Uma regra <strong>de</strong>fine um conjunto <strong>de</strong> modos <strong>de</strong> reuniãorespeitando essa regra, marca do inteligível sobre a informação” (1969: p.98-99).Moles vê nas probabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s poligramáticas (freqüências simbólicasmais constrangimentos intersimbólicos) a expressão do pensamento sobreo modo <strong>de</strong> estruturação <strong>da</strong> linguagem. Com relação a isso, já Platão – umdos maiores pensadores i<strong>de</strong>alistas – havia sugerido o conceito lingüístico<strong>de</strong> “ligação dos enegramas”.Como <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>ssas concepções, em Moles o cálculo <strong>da</strong>informação passa a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do repertório subjetivo do receptor. Ou seja:uma página impressa significará apenas uma porção <strong>de</strong> manchas para um__76__

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