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fábio palácio de azevedo fundamentos epistemológicos da teoria da ...

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ao <strong>da</strong> morte térmica na abor<strong>da</strong>gem do vetor temporal pela entropia: se adireção do tempo é <strong>da</strong><strong>da</strong> pela transição <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong> sistema a outro,então como o Universo ain<strong>da</strong> não alcançou um estado <strong>de</strong> homogenei<strong>da</strong><strong>de</strong>sistêmica? O próprio Uyemov confessa-se incapaz <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r esseproblema.Uma outra questão relaciona-se à medi<strong>da</strong> do tempo. Como medir otempo absoluto? É altamente duvidoso que as taxas <strong>de</strong> processoscosmológicos e a i<strong>da</strong><strong>de</strong> do Universo possam ser medi<strong>da</strong>s por quaisquer<strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s correntes <strong>de</strong> tempo (anos terrestres, relógios atômicos, etc).Nos primórdios do Universo, on<strong>de</strong> havia temperaturas extremamentealtas, essas uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s não existiam ou não eram relevantes.Porém, a assimetria mestra (a expansão do Universo) estava lá<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>da</strong> expansão. Por que não usar então essa assimetriavolumétrica mestra para <strong>de</strong>finir o conceito <strong>de</strong> tempo? Segundo GAL-OR(1975: p. 227), é lógico e útil <strong>de</strong>finir o tempo <strong>de</strong> acordo com a relaçãoT = V , on<strong>de</strong>V é o volume do espaço em <strong>da</strong><strong>da</strong> época.Para UYEMOV (1975: p.s 100-101), a evolução do Universo <strong>de</strong>ve elaprópria ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> um relógio absoluto. A escolha do volume ao invés<strong>de</strong> uma escala linear evita possíveis mal-interpretações sobre a faseprimordial <strong>da</strong> expansão cósmica.A irreversibili<strong>da</strong><strong>de</strong> toca ain<strong>da</strong> em um problema já por nós abor<strong>da</strong>doanteriormente: a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> preditível <strong>da</strong> Ciência. Conforme nos relataGAL-OR (1975: p.s 213-214), “a Termodinâmica e a Mecânica Estatísticacontêm diversos paradoxos”, alguns dos quais já enunciados acima. Mastalvez o mais notável <strong>de</strong>les seja o conhecido “paradoxo <strong>de</strong> Zermelo”, queestárelacionado a um paradoxo mais antigo inerente à Teoria <strong>da</strong>sProbabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a época <strong>de</strong> Pascal e Fermat, quando foi firmado o“princípio <strong>da</strong> probabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> causas”. Ele relaciona-se ao fato empírico<strong>de</strong> que a predição estatística cega é ‘física’, enquanto que a retrodição__120__

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