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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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Assim como esta não pode ser aniquilada (182) e apenas passa por transformações, tambéma energia é indestrutível: experimenta tão -só mudanças de forma. Até ao século XIX , a práticadiuturna dava, na aparência, motivos para crer -se que a energia <strong>era</strong> parcialmente suprimida.Pertence a J. R. Mayer, médico de Heilbronn (reino <strong>do</strong> Wurtemberg), ao dinamarquêsColding e ao físico inglês Joule a glória de terem demonstra<strong>do</strong> que nem uma só fração de energia seperde e que é invariável a quantidade total de energia de um sistema fecha<strong>do</strong>. Essa demonstração,conhecida sob a denominação de teoria mecânica <strong>do</strong> calor, constitui uma das mais admiráveis efecundas obras <strong>do</strong> século XIX.Descobrin<strong>do</strong> a que quantidade exata de calor corresponde um certo trabalho, isto é, umacerta quantidade de movimento, a Ciência fez que a indústria mecânica desse um passo gigantesco.Aplican<strong>do</strong> semelhante descoberta à Química, fez esta entrasse para o rol das ciê ncias finitas, isto é,daquelas cujos fenômenos se podem reduzir to<strong>do</strong>s a fórmulas matemáticas. Finalmente, emFisiologia, as noções de que tratamos d<strong>era</strong>m lugar a que se achasse a medida precisa da intensidadeda força vital.Mas, não se limitou a isso o es tu<strong>do</strong> experimental da energia. Conseguiu -se demonstrar quetodas as diferentes formas que ela assume: calor, luz, eletricidade, etc., podem transformar -se umasnas outras, de maneira que uma daquelas manifestações é capaz de engendrar todas as demais.Dessas descobertas experimentais decorre que as forças naturais, conforme ainda hoje sechamam, não são mais <strong>do</strong> que manifestações particulares da energia universal, ou, em últimaanálise, <strong>do</strong>s mo<strong>do</strong>s de movimento. O problema da unidade e da conservação da força f oi, pois,resolvi<strong>do</strong> pela ciência moderna. Possível se tornou comprovar no universo inteiro a unidade <strong>do</strong>s<strong>do</strong>is grandes princípios: força e matéria.A luneta e o telescópio permitiram se visse que os planetas solares são mun<strong>do</strong>s quais onosso, pela forma, pela constituição e pela função que preenchem. Nem só, porém, o nosso sistemaobedece a tais leis, to<strong>do</strong> o espaço celeste está povoa<strong>do</strong> de criações semelhantes, evidencian<strong>do</strong> asemelhança de organização das massas totais <strong>do</strong> Universo, ao mesmo tempo em que a unif ormidadesid<strong>era</strong>l das leis da gravitação.Os sóis ou estrelas, as nebulosas e os cometas foram estuda<strong>do</strong>s pela análise espectral, quedemonstrou serem compostos esses mun<strong>do</strong>s, tão diversos, de materiais semelhantes aos queconhecemos na Terra. A mecânica quím ica e física <strong>do</strong>s átomos é a mesma lá, que neste mun<strong>do</strong>. É,pois, em tu<strong>do</strong> e em toda parte, a unidade fundamental incessantemente diversificada.Que confirmação magnífica daquela voz <strong>do</strong> espaço que, há cinqüenta anos, afirmava queeterna é a força e que as séries dessemelhantes de suas ações têm umas resultantes comuns, que seconfunde com a g<strong>era</strong>triz, isto é, com a lei universal!Assim, portanto: força única, matéria única, indefinidamente variada em suas manifestações,tais as duas causas <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> visível. Exi stirá outro, invisível e sem peso? Interroguemos de novoos nossos instrutores <strong>do</strong> Além. Eles respondem afirmativamente e cremos que também quanto a issoa Ciência não os desmentirá.O mun<strong>do</strong> espiritual (183)O flui<strong>do</strong> cósmico universal, como foi ensina<strong>do</strong>, é a matéria elementar primitiva, cujasmodificações e transformações constituem a inumerável variedade <strong>do</strong>s corpos da Natureza. Comoelementar princípio universal, ele se apresenta em <strong>do</strong>is esta<strong>do</strong>s distintos: o de eterização ouimpond<strong>era</strong>bilidade, que se pode consid<strong>era</strong>r o esta<strong>do</strong> normal primitivo, e o de materialização ou depond<strong>era</strong>bilidade, que, de certo mo<strong>do</strong>, é apenas consecutivo àquele. O ponto intermédio é o datransformação <strong>do</strong> flui<strong>do</strong> em matéria tangível; mas, ainda aí não há transição brusca, pois que osnossos flui<strong>do</strong>s imponderáveis podem consid<strong>era</strong>r -se um termo médio entre os <strong>do</strong>is esta<strong>do</strong>s.No esta<strong>do</strong> de eterização, o flui<strong>do</strong> cósmico não é uniforme; sem deixar de ser etéreo, sofremodificações tão variadas, em gênero, senão mais numerosas quanto no esta<strong>do</strong> de m atéria tangível.Essas modificações constituem flui<strong>do</strong>s distintos que, embora proceden<strong>do</strong> <strong>do</strong> mesmoprincipio, são <strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s de propriedades especiais e dão lugar aos fenômenos particulares <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>invisível.107

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