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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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Temos também um caso de batimentos, em completa analogia com os que os Espíritosproduzem. (117)Uma Sra. Lauriston, de Londres, tem uma irmã residente em Southampton. Certa noite,estan<strong>do</strong> esta última a trabalhar em seu quarto, ouviu três pancadas na porta. Entre, disse ela.Ninguém, todavia, entrou. Como, porém, as pancadas se repetissem, ela se levantou e abriu a porta.Não havia pessoa alguma. A Sra. Lauriston, que estiv<strong>era</strong> gravemente enferma, voltan<strong>do</strong> a si, referiuque, tomada <strong>do</strong> ardente desejo de rever a irmã antes de morrer, sonhara que fora a Southampton,que bat<strong>era</strong> à porta <strong>do</strong> quarto da irmã e que, depois de bater segunda vez, sua irmã se apresentara naporta, mas que a impossibilidade em que ela, visitante, se achara para falar à outra a emocionaratanto, que a fez voltar a si.Precisaríamos de muito maior espaço <strong>do</strong> que o de que podemos dispor, para citar osnumerosos testemunhos existentes com respeito às ações físicas exercidas pela alma <strong>do</strong>smoribun<strong>do</strong>s, com o intuito de se fazerem lembradas de parentes ou amigos distantes. A talpropósito, podem consultar-se as obras de Perty: Ação <strong>do</strong>s moribun<strong>do</strong>s à distância e O ModernoEspiritualismo. Os Proceedings da Sociedade de Pesquisas e os Phantasms of the living relatamuma imensidade deles. Não insistiremos, pois, sobre esses fenômenos, fora que estão,absolutamente, de toda dúvida. (118)Fotografias de duplosOs fatos que até aqui temos relata<strong>do</strong> firmam a realidade <strong>do</strong>s fantasmas de vivos, isto é, apossibilidade, em certos casos, <strong>do</strong> des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong> ser humano. Tais aparições reproduzem, comtodas as minúcias, o corpo físico e também às vezes manifestam a sua realidade por meio dedeslocamentos de objetos materiais e por meio da palavra. Já expendemos as razões porque ahipótese da alucinação telepática nem sempre é admissível e, se essas razões não convenc<strong>era</strong>m ato<strong>do</strong>s os leitores, esp<strong>era</strong>mos que os fatos que seguem bastarão para mostrar, com verdadeiro rigorcientífico, que, na realidade, a alma é a causa eficiente de to<strong>do</strong>s esses fenômenos.As objeções todas caem por si mesmas, diante da fotografia <strong>do</strong> espírito fora <strong>do</strong> seu corpo.Neste caso, nenhuma ilusão mais é possível; a chapa fotográfica é testemunho irrefutável darealidade <strong>do</strong> fenômeno e será precisa uma prevenção muito enraiz ada para negar a existência <strong>do</strong>perispírito. Vamos citar diversos exemplas que tomamos ao Sr. Aksakof. (119)O Sr. Humber, espiritualista muito conheci<strong>do</strong>, fotografou um jovem médium, Sr. Herrod, a<strong>do</strong>rmir numa cadeira, em esta<strong>do</strong> de transe, e no retrato via -se, por detrás <strong>do</strong> médium, a sua própriaimagem astral, isto é, <strong>do</strong> seu perispírito, em pé, quase de perfil e com a cabeça um pouco inclinadapara o paciente.Outro caso de fotografia de um duplo atesta -o o juiz Carter, em carta de 31 de julho de 1875a Banner of Light, transcrita em Human Nature de 1875, págs. 424 e 425.Finalmente, o Sr. Glandinning, no Spiritualist, numero 234 (Londres, 15 de fevereiro de1877, pág. 76), assinala terceiro caso de fotografia de duplo, o de um médium em lugar que esteocupara alguns minutos antes.Veremos que o pensamento é uma força cria<strong>do</strong>ra e que, assim sen<strong>do</strong>, se poderia imaginarque tais fotografias resultam de um pensamento que o agente exteriorizou. A seguinte experiência,porém, estabelece que semelhante hipótese carece de base, pois que o duplo não é simples imagem,mas um ser que atua sobre a matéria.67

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