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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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Em seu livro: O magnetismo animal, o Dr. Teste relata a seguinte experiência por elerealizada em público:Senta<strong>do</strong> no centro <strong>do</strong> meu salão, imagino, tão nitidamente quanto me é possível, um tabiquede madeira pintada, elevan<strong>do</strong>-se à minha frente, até à altura de um metro. Quan<strong>do</strong> essa imagem s eacha bem fixada no meu cérebro, eu a realizo mentalmente por meio de alguns gestos. A Srta.Henriqueta H.....Jovem sonâmbula tão impressionável que a faço a<strong>do</strong>rmecer em poucos segun<strong>do</strong>s,está então desperta, no compartimento ao la<strong>do</strong>. Peço -lhe me traga um livro que deve estar ao seualcance. Ela vem, com efeito, trazen<strong>do</strong> na mão o livro; mas, em chegan<strong>do</strong> ao local onde eulevantara o meu tabique imaginário, pára de súbito. Pergunto -lhe por que não se aproxima umpouco mais.— O senhor não vê, responde ela, que está cerca<strong>do</strong> por um tabique?— Que loucura! Aproxime-se.— Não posso, afirmo-lhe.— Como vê esse tabique?— Tal qual é aparentemente... de madeira vermelha... Toco -o. Que singular idéia a sua decolocar isto aqui no salão!Tento persuadi-la de que está sen<strong>do</strong> vítima de uma ilusão e, para a convencer, tomo -lhe asmãos e puxo para mim; seus pés, porém, se acham cola<strong>do</strong>s ao assoalho; somente a parte superior <strong>do</strong>seu corpo se inclina para frente. Por fim, exclama que lhe estou comprimin<strong>do</strong> o estômago deencontro ao obstáculo.Aqui, não há sugestão verbal; entretanto, o tabique realmente existe para a paciente.Cremos mesmo que, em todas as alucinações naturais ou provadas, há sempre formação deuma imagem fluídica, que, no caso de enfermidade, pode decorrer <strong>do</strong> e sta<strong>do</strong> mórbi<strong>do</strong> <strong>do</strong> paciente,ou da vontade <strong>do</strong> op<strong>era</strong><strong>do</strong>r, em caso de sugestão. Quan<strong>do</strong> se estuda atentamente grande número deobservações, quais as que Brierre de Boismont (233) relatou, não há como não ficar impressiona<strong>do</strong>pelo caráter de realidade que as pertu rbações <strong>do</strong>s senti<strong>do</strong>s têm para os pacientes. Estes descrevemminuciosamente suas visões, chega o vê -las com uma intensidade que claramente denota não setratar apenas de uma idéia a que emprestem uma representação, que há alguma coisa mais, que elaexiste, porquanto o que mais exasp<strong>era</strong> é a negação dessa realidade.To<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> está por fazer-se acerca da distinção que se deve estabelecer entre umaalucinação propriamente dita, isto é, umas criações fluídicas anormal, consecutivas a perturbaçõescerebrais, e o a que os espíritas chamam as obsessões.Depois que este artigo foi escrito (Julho de 1895), logramos obter provas objetivas darealidade da criação fluídica pela ação da vontade.Possuímos provas fotográficas de formas mentais, radiografadas sobre uma chapa sensível,pela ação voluntária e consciente <strong>do</strong> pensamento <strong>do</strong> op<strong>era</strong><strong>do</strong>r. O comandante Darget conseguiu, emduas ocasiões, exteriorizar o seu pensamento fixa<strong>do</strong> numa garrafa, de mo<strong>do</strong> a reproduzir essaimagem sobre uma chapa fotográfica, sem máquina, apen as tocan<strong>do</strong> com a mão a chapa, <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>do</strong>vidro (234). Temos, pois, uma prova física certa, inatacável, <strong>do</strong> poder cria<strong>do</strong>r da vontade, poder queestudamos nas manifestações precedentes.Um americano, Sr. Ingles Roggers, afirma que, ten<strong>do</strong>, depois de olhar dura nte longo tempouma moeda, fixa<strong>do</strong>, com toda a atenção que lhe <strong>era</strong> possível, uma chapa fotográfica, obteve umclichê em que se acha reproduzida a forma da moeda. (235)Edison filho, por seu la<strong>do</strong>, declara (236) haver construí<strong>do</strong> um aparelho por meio <strong>do</strong> qual afotografia <strong>do</strong> pensamento se torna uma realidade positiva.Ainda não posso pretender, diz a esse propósito o jovem Edison, fazer que toda genteacredite que aquela sombra é a fotografia de um pensamento: por demais indistinta, falta -lhe ocaráter indispensável para ser uma prova convincente. Mas, estou persuadi<strong>do</strong> de que, dentro decertos limites, fotografei o pensamento.Notemos mais que as imagens criadas pelos Srs. Binet e Ferré poderiam, provavelmente, tersi<strong>do</strong> radiografadas, pois que possuíam bastante o bjetividade para serem vistas pelos pacientes eobedecerem a todas as leis da óptica, consid<strong>era</strong>ção esta última que grande valor adquire para to<strong>do</strong>espírito imparcial.142

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