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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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às comunicações, em número de uma centena, escritas todas pela própria Estela em folhas de papelque o Sr. Livermore levava, marcadas pelas suas mãos. Enquanto a aparição escrevia, ele,seguran<strong>do</strong> as mãos de Kate Fox, via perfeitamente a mão e toda a figura de quem escrevia.A caligrafia dessas comunicações é reprodução exata da Sra. Livermore, quan<strong>do</strong> viva. Lê -se,numa carta <strong>do</strong> Sr. Lívermore ao Sr. B. Coleman, de Londres, a quem o primeiro conhec<strong>era</strong> naAmérica: Acabamos, afinal, por obter cartas datadas. A primeira das desse gênero tem a data de 3de maio de 1861, sexta-feira, e foi escrita com muito cuida<strong>do</strong> e muito corret amente e pôdecomprovar-se, de maneira categórica, por meio de minuciosas comparações, a identidade da escritacom a de minha mulher. O estilo e a grafia são para mim provas positivas da identidade da autora,mesmo deixan<strong>do</strong> de la<strong>do</strong> as outras provas, ainda mais concludentes, que obtive. Mais tarde, noutracarta, acrescentava o Sr. Livermore: Sua identidade foi estabelecida, de mo<strong>do</strong> a não deixarsubsistisse a menor dúvida: primeiro, pela sua aparência, em seguida pela sua caligrafia e,finalmente, pela sua individualidade mental, sem falar de numerosas outras provas, que seriamconcludentes nos casos ordinários, mas que não levei em conta, senão como provascomplementares.O testemunho <strong>do</strong> Sr. Coleman confirma o <strong>do</strong> Sr. Lívermore e no Spiritualist Magazine de1861 foram publica<strong>do</strong>s muitas espécimes da caligrafia de Estela em vida e depois de morta. Ocaráter da letra é sem dúvida uma prova absoluta e de to<strong>do</strong> concludente da identidade <strong>do</strong> ser que sematerializa, porquanto é uma espécie de fotografia da personalidade , da qual foi ela consid<strong>era</strong>dasempre como expressão fiel e constante. Além dessa prova, material e intelectual ao mesmo tempo,outra ainda se nos depara em multas das comunicações que Estela escreveu em francês, língua queo médium desconhecia inteiramente . A esse propósito, é decisivo o testemunho <strong>do</strong> Sr. Livermore:Uma folha de papel que eu mesmo levara me foi arrebatada da mão e, após alguns instantes, foi -merestituída de mo<strong>do</strong> visível. LI, escrita nela, uma mensagem admiravelmente redigida em purofrancês, idioma que minha mulher conhecia muito bem, em o qual falava e escrevia corretamente,ao passo que a Srta. Fox não tinha dele a mais ligeira noção. (166)O Sr. Aksakof, tão difícil em matéria de provas, escreveu:Temos aqui uma dupla prova de identidade , dada não só pela caligrafia, semelhante, emto<strong>do</strong>s os pontos, à <strong>do</strong> defunto, mas também por ser desconhecida <strong>do</strong> médium a língua em que estáescrita a mensagem. O caso é extremamente importante e, ao nosso parecer, apresenta uma provaabsoluta de identidade.A cessação das manifestações de Estela por meio da materialização oferece notávelsemelhança com o termo das aparições de Katie. Lê -se, com efeito, em Owen:Foi na 388 sessão, a 2 de abril de 1866, que a forma de Estela apareceu pela última vez.Depois daquele dia, o Sr. Livermore não mais tornou a ver a figura que lhe <strong>era</strong> tão conhecida, sebem haja recebi<strong>do</strong>, até ao momento em que escrevo (1871), numerosas mensagens repassadas desimpatia e de afeto.Afigura-se-nos bem firma<strong>do</strong> que a imortalidade ressalta, em completa evidência, dessasmanifestações sugestivas. As mais ousadas teorias não poderão lutar contra fatos desta naturezaque, por si sós, atestam a realidade da vida de Além -túmulo, cuja existência já se havia torna<strong>do</strong>mais que provável, por to<strong>do</strong>s os outros gêneros de comunicações entre os homens e os EspíritosResumoNa brevíssima exposição que vimos de colocar sob as vistas <strong>do</strong> leitor, apenas possível nosfoi reproduzir a narrativa de um só <strong>do</strong>s casos particulares que desejáramos citar em grande núme ro.Fácil, porém, é a consulta às obras mencionadas e quem a fizer se convencerá de que é considerávela quantidade <strong>do</strong>s testemunhos autênticos concernentes a aparições de vivos e de mortos, emanan<strong>do</strong>,a maior parte deles, de pessoas dignas de fé, que nenhum interesse tinham em enganar. Ao demais,a v<strong>era</strong>cidade dessas afirmações foi verificada, com to<strong>do</strong>s os cuida<strong>do</strong>s possíveis, por homens sábios,prudentes e imparciais. Entretanto, mesmo que se suponham falsos alguns desses relatos einexatamente reproduzi<strong>do</strong>s outros, resta deles um número suficiente (muitas centenas) para dar acerteza <strong>do</strong> des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong> ser humano e da sobrevivência da alma após a morte.92

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