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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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que as exerce como outrora; logo, se os fatos observa<strong>do</strong>s de animismo sã o inteiramente semelhantesaos <strong>do</strong> Espiritismo, é que a causa é a mesma, ou seja, a alma em nós encarnada.Esta relação de causa e efeito, que assinalamos nos casos de telepatia, vamos criá -lavoluntariamente, de sorte a não ser mais possível atribuírem -se ao acaso, ou a coincidênciasfortuitas, os fenômenos que produzirmos. Numa palavra, procederemos experimentalmente, ten<strong>do</strong>em mira obter resulta<strong>do</strong>s previstos de antemão. Se as previsões se realizarem, é que são exatas ashipóteses segun<strong>do</strong> as quais as pesqui sas se intentaram.Vejamos, pois, as experiências que já não permitem dúvidas sobre a possibilidade de a almasair <strong>do</strong> seu envoltório corporal. Elas são múltiplas e variadas, como mostraremos.Voltemos, por um instante, aos Phantasms of the living, a fim de extrairmos daí a narrativaseguinte, em que a manifestação é consecutiva à vontade de aparecer num lugar determina<strong>do</strong>.Aparição voluntáriaE interessante este caso (114), porque duas pessoas viram a aparição voluntária <strong>do</strong> agente. Anarrativa foi copiada de um manuscrito <strong>do</strong> Sr. S. H. B. que o transcrev<strong>era</strong> de um diário em que elepróprio relatava os fatos que lhe sucediam cotidianamente.Certo <strong>do</strong>mingo <strong>do</strong> mês de novembro de 1881, à noite, ten<strong>do</strong> acaba<strong>do</strong> de ler um livro em quese falava <strong>do</strong> grande poder que a vontade humana é capaz de exercer, resolvi, com todas as minhasforças, aparecer no quarto de <strong>do</strong>rmir situa<strong>do</strong> na frente <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> andar da casa de Hogarth Road,22, Kensington. Nesse quarto <strong>do</strong>rmiam duas pessoas de minhas relações: as Srtas. L. S. V. e C. E.V., de 25 e 11 anos de idade. Eu, na ocasião, residia em Kildare Gardens, 23, a uma distância demais ou menos três milhas de Hogarth Road, e não falara a nenhuma das duas senhoritas daexperiência que ia tentar, pela razão muito simples de que a idéia de ssa experiência me vi<strong>era</strong>naquela mesma noite de <strong>do</strong>mingo, quan<strong>do</strong> me ia deitar. Era meu intento aparecer -lhes à uma horada madrugada e estava decidi<strong>do</strong> a manifestar a minha presença.Na quinta-feira seguinte fui visitar as duas jovens e, no curso da nossa pa lestra (sem que eufizesse qualquer alusão à minha tentativa), a mais velha me relatou o seguinte episódio:No <strong>do</strong>mingo anterior, à noite, vira -me de pé junto de sua cama e ficara apavorada. Quan<strong>do</strong>a aparição se encaminhou para ela, gritou e despertou a ir mãzinha, que também me viu.Perguntei-lhe se estava bem acordada no momento e ela me afirmou categoricamente quesim. Perguntan<strong>do</strong>-lhe a que horas se passara o fato, respondeu que por volta de uma hora da manhã.A meu pedi<strong>do</strong>, escreveu um relato <strong>do</strong> ocorri<strong>do</strong> e o assinou.Era a primeira vez que eu tentava uma experiência desse gênero e muito me impressionou oseu pleno e completo êxito.Não me limitara apenas a um poderoso esforço de vontade; fiz<strong>era</strong> outro, de naturezaespecial, que não sei descrever. Tinha a impressão de que uma influência misteriosa me circulavapelo corpo e também a de que empregava uma força que até então me fora desconhecida, mas que,agora, posso acionar, em certos momentos, a meu bel -prazer.S. H. B.Acrescenta o Sr. B...Lembro-me de haver escrito a nota que figura no meu diário, quase uma semana depois <strong>do</strong>aconteci<strong>do</strong>, quan<strong>do</strong> ainda conservava muito fresca a lembrança <strong>do</strong> fato.A Srta. Vérity narra assim o episódio:Há quase um ano, um <strong>do</strong>mingo à noite, em nossa casa de Hogarth Road, Kensin gton, vidistintamente o Sr. B... em meu quarto, por volta de uma hora da madrugada. Achava -meinteiramente acordada e fiquei aterrada. Meus gritos despertaram minha irmã, que também viu aaparição. Três dias depois, encontran<strong>do</strong> -me com o Sr. B..., referi-lhe o que se passara. Só ao cabode algum tempo, recobrei-me <strong>do</strong> susto que tive e conservo tão viva a lembrança da ocorrência, queela não poderá apagar-se da minha mente.L. S. VERITY.Responden<strong>do</strong> a perguntas nossas, disse a Senhorita Vérity:65

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