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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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tornará reconhecer que a teoria <strong>do</strong> des<strong>do</strong>bramento não é g<strong>era</strong>l e não pode aplicar -se à maioria dessesfenômenos.A hipótese de que as aparições sejam apenas imagens tomadas ao astral e projetadasfisicamente pela consciência sonambúlica <strong>do</strong> médium é inaceitável, porque, primeiro, seria precisoexplicar como essas imagens se tornariam sere s vivos e manifestariam uma vida psíquica cujoselementos não existem no médium, coisa que jamais foi tentada.A única teoria que explica to<strong>do</strong>s os fatos, sem exceção de um só, é a <strong>do</strong> Espiritismo.Inseparável <strong>do</strong> seu envoltório perispirítico, a alma pode mat erializar-se temporariamente, quertransforman<strong>do</strong> o duplo <strong>do</strong> médium, ou, mais exatamente, mascaran<strong>do</strong> -o com a sua própriaaparência, quer toman<strong>do</strong> matéria e energia ao médium, para as acumular na sua forma fluídica, queentão aparece qual <strong>era</strong> outrora na Terra . Vamos insistir nos caracteres anatômicos dasmaterializações, para bem estabelecermos a individualidade <strong>do</strong>s seres que se manifestam nasmaravilhosas sessões em que aquele fenômeno se produz. Antes, porém, não será demaisapreciemos o grau de certeza que comporta a prova da identidade <strong>do</strong>s Espíritos.Estu<strong>do</strong> sobre a identidade <strong>do</strong>s EspíritosNa sábia e conscienciosa obra que o Sr. Aksakof consagrou à refutação das teorias <strong>do</strong>filósofo Hartmann, depara-se-nos a conclusão seguinte:Ten<strong>do</strong> adquiri<strong>do</strong> por laboriosa senda a convicção de que o principio individual sobrevive àdissolução <strong>do</strong> corpo e pode, sob certas condições, manifestar -se de novo por intermédio de umcorpo humano, acessível a influências desse gênero, a prova absoluta da identidade <strong>do</strong> indivíduoresulta impossível.Votamos sinc<strong>era</strong> admiração e profun<strong>do</strong> respeito ao sábio russo que revelou, na sua obra,espírito tão sagaz, quanto penetrante. Seu livro é uma das mais preciosas coletâneas de fenômenosbem estuda<strong>do</strong>s, onde os espíritas encontram armas decisiv as para sustentar luta contra seusadversários. Mas, não podemos a<strong>do</strong>tar todas as suas idéias, por se nos afigurar que o seu propósito,de manter-se estritamente nos limites que lhe impunha a sua discussão com Hartmann, o fezrestringir demasiadamente o caráter de certeza que ressalta das experiências espíritas. Não haverácontradição entre a primeira e a segunda parte da citação acima? Como se há de adquirir aconvicção de que o princípio individual sobrevive, se não se pode estabelecer a identidade <strong>do</strong>s ser esque se manifestam? Porque, desde que, coletivamente, to<strong>do</strong>s os humanos sobrevivem, impossívelserá ter-se particular certeza, com relação a um deles? Examinemos os argumentos em que sebaseou o Sr. Aksakof para chegar àquela desola<strong>do</strong>ra conclusão.Segun<strong>do</strong> o autor (203). a presença de uma forma materializada, comprovada pela fotografia,ou nas sessões de materialização, não bastaria para lhe atestar a identidade, como, aliás, tambémnão bastaria o conteú<strong>do</strong> intelectual das comunicações. Eis porquê:Não me resta mais <strong>do</strong> que formular o último desid<strong>era</strong>tum, relativamente à prova deidentidade fornecida pela materialização, e é que essa prova – <strong>do</strong> mesmo mo<strong>do</strong> que o exigimos notocante às comunicações intelectuais e à fotografia transcendental – seja dada na ausência dequalquer pessoa que possa reconhecer a figura materializada. Creio que se poderiam encontrarmuitos exemplos desse gênero nos anais das materializações. Mas, a questão é esta da<strong>do</strong> o fato,poderia ele servir de prova absoluta? Evidentemente, não, porqu e, admiti<strong>do</strong> que um Espírito se podemanifestar dessa maneira, possível lhe é, eo ipso, prevalecer -se <strong>do</strong>s atributos de personalidade<strong>do</strong>utro Espírito e personificá-lo na ausência de quem quer que seja capaz de reconhecê -lo. Talmascarada seria completamente insípida, visto que absolutamente nenhuma razão de ser teria. Doponto de vista, porém, da crítica, não poderia ser ilógica a sua possibilidade.Parece que o Sr. Aksakof admite como demonstra<strong>do</strong> que um Espírito pode mostrar -se sobqualquer forma, sob a que lhe apraza tomar, a fim de representar uma personagem que é ele. Ora,isso justamente é que seria necessário firmar, por meio de fatos numerosos e precisos. Seconsultarmos os milhões de casos em que o Espírito de um vivo se faz visível, verificaremos que oduplo é sempre a reprodução rigorosamente fiel <strong>do</strong> corpo, atingin<strong>do</strong> essa identidade todas as partes<strong>do</strong> organismo, como o prova irrefutavelmente a modelagem <strong>do</strong> pé fluídico de Eglinton, <strong>do</strong> qualfalamos às págs. 144/5 (cap. I, Segunda Parte).123

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