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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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A prova saiu toda sombreada de branco, sem nenhum vestígio <strong>do</strong>s modelos. A outra fotografia ele adescreveu previamente, como ten<strong>do</strong> de ser um nevoeiro em forma de nuvem, com uma pessoa nomeio. Na prova, vê-se apenas uma figura humana, branca, dentro de uma supe rfície quaseuniformemente enevoada. Durante as experiências de 1873, em cada caso o médium descreveuminuciosa e corretamente as configurações que haviam de em seguida aparecer na chapa. Numadelas, há uma estrela luminosa de grande dimensão, em cujo cent ro se mostra bem visível um rostohumano. E a última das três em que se manifestou uma imagem, ten<strong>do</strong> o médium anuncia<strong>do</strong>cuida<strong>do</strong>samente o conjunto.Noutra série de três, o médium, primeiro, descreveu o seguinte: Uma luz nas suas costas,vinda <strong>do</strong> chão; depois: uma luz a subir pelo braço de outra pessoa e provin<strong>do</strong> ou parecen<strong>do</strong> provirda perna; em terceiro: existência da mesma luz, mas com uma coluna que se eleva da mesa, comoque incandescente, até às suas mãos. E exclamou de súbito: Que luz brilhante lá no al to! Não navedes? E apontava com a mão o lugar. Todas essas palavras descreviam muito fielmente o quedepois apareceu nas três provas, sen<strong>do</strong> que na última se percebia a mão <strong>do</strong> médium indican<strong>do</strong> umamancha branca existente acima da sua cabeça.Mencionemos ainda uma fotografia isolada e muito marcante.Durante a pose, disse um <strong>do</strong>s médiuns estar ven<strong>do</strong>, no plano posterior, uma figura negra,enquanto que o outro médium dizia perceber uma figura brilhante ao la<strong>do</strong> daquela. Na fotografia,aparecem as duas figuras, muito fraca a brilhante, muito mais nítida a escura, que é de gigantescadimensão, de talhe maciço, traços grosseiros e longa cabeleira.Tais experiências só pud<strong>era</strong>m realizar -se com muito trabalho e persev<strong>era</strong>nça. As vezes, vinteprovas consecutivas nada de anormal revelavam. Passaram de cem as que se tiraram, haven<strong>do</strong>completo malogro na maioria delas. Mas, os êxitos alcança<strong>do</strong>s val<strong>era</strong>m bem a pena que custaram.Demonstram de mo<strong>do</strong> a não admitir dúvidas: 1 – a existência objetiva <strong>do</strong>s Espíritos; 2 – afaculdade, que possuem alguns seres chama<strong>do</strong>s médiuns, de ver essas formas que se conservaminvisíveis para toda gente.Sen<strong>do</strong> da mais alta importância a prova fotográfica da visão mediúnica, citaremos o fato quesegue, extraí<strong>do</strong> da obra de Aksakof, Animismo e Espiritis mo, págs. 67 e seguintes:O Banner of Light, de 25 de janeiro de 1873, publicou uma carta <strong>do</strong> Sr. Bromson Murray(152) concebida nestes termos:Senhor Diretor,Num <strong>do</strong>s últimos dias <strong>do</strong> mês de setembro último, a senhora W. H. Mumler, residente nacidade de Boston, à rua West Springfield, achan<strong>do</strong> -se em esta<strong>do</strong> de transe, durante o qual davaconselhos médicos a um de seus <strong>do</strong>entes, interrompeu -se de súbito para me dizer que, quan<strong>do</strong> o Sr.Mumler me fotografasse„ apareceria na chapa, ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> meu retrato, a imagem de uma mulher,seguran<strong>do</strong> na mão uma âncora feita de flores. Essa mulher desejava ardentemente afirmar suasobrevivência ao mari<strong>do</strong> e inutilmente procurara até então uma oportunidade de aproximar -se dele.Achava que o conseguiria por meu intermédio. Acresce ntou a Sra. Mumler: Por meio de uma lente,poder-se-ão perceber nessa chapa as letras R. Bonner. Perguntei -lhe, mas em vão, se essas letrasqueriam dizer Robert Bonner. No momento em que me preparava para a pose, a fim de me sertirada a fotografia, cai em transe, o que jamais me acontec<strong>era</strong>. Apesar de to<strong>do</strong>s os esforços, Mumlernão conseguiu colocar-me na posição desejada. Foi-lhe impossível fazer que eu ficasse ereto e coma cabeça apoiada no suporte. Meu retrato, pois, ele o tirou na posição que a prova in dica,aparecen<strong>do</strong> a meu la<strong>do</strong> a figura de mulher com a âncora e as letras formadas de botões de rosas,como fora predito. Infelizmente, eu não conhecia com o nome de Bonner pessoa alguma quepudesse estabelecer a identidade da figura fotografada.De volta à cidade, referi a várias pessoas o que se d<strong>era</strong>. Disse -me uma delas querecentemente encontrara um Sr. Bonner, da Georgia. Queria mostrar -lhe a fotografia. Decorri<strong>do</strong>squinze dias, essa pessoa me pediu que passasse pela sua casa. Alguns instantes depois de ha ver eulá chega<strong>do</strong>, entrou um visitante: Sr. Robert Bonner. Declarou -me que <strong>era</strong> de sua mulher afotografia, que a vira em poder da senhora que no momento nos recebia e que achava perfeita asemelhança. Aliás, não há aqui quem conteste a semelhança que aquel a fotografia apresenta comum retrato da Sra. Bonner, tira<strong>do</strong> <strong>do</strong>is anos antes de sua morte. (153)81

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