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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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termos <strong>do</strong> problema. As modernas descobertas da ciência permitem mesmo se acredite que a suasolução está porventura mais próxima <strong>do</strong> que g<strong>era</strong>lmente se imagina.Procuramos mostrar que a existência de uma substancialidade etérea não é incompatívelcom os nossos conhecimentos atuais sobre a matéria e a energia. Cremos que essa tentativa nãoparecerá demasia<strong>do</strong> temerária, pois que a ciên cia positiva se encaminha para esse <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>imponderável, que inúm<strong>era</strong>s surpresas lhe reserva. Diremos, pois, com o Sr. Leôncio Ribert, quetemos hoje nas mãos to<strong>do</strong>s os elementos para a solução <strong>do</strong> grande problema <strong>do</strong>s nossos destinos.Depois <strong>do</strong>s luminosos trabalhos de Helmholtz, de Sir William Thomson (que se tornouLorde Kelvin), de Crookes, de Cornu, sobre a constituição da matéria ponderável e <strong>do</strong>imponderável éter; depois <strong>do</strong>s de Kirkof e de Bunsen, de Lockyer, de Huggins, de Deslandes, sobreas revelações <strong>do</strong> espectroscópio; <strong>do</strong>s de Faye, de Wolff e de Croll, sobre a constituição, a marcha eo encontro <strong>do</strong>s gigantes celestes; aos de Claude Bernard, de Berthelot, de Lewes, de Preyer, emQuímica orgânica e em Fisiologia; <strong>do</strong>s de Pasteur sobre os infinitamente pequenos da vida; <strong>do</strong>s deDarwin e Wallace, sobre a origem das espécies; <strong>do</strong>s de seus discípulos e continua<strong>do</strong>res, quaisHuxley, na Inglaterra, Hoeckel, na Alemanha, Ed. Perrier, na França; <strong>do</strong>s de Broca e Ferrier, sobreas localizações cerebrais; <strong>do</strong>s de Herbe rt Spencer, de Bain, de Ribot, em Psicologia; <strong>do</strong>s de Taine,sobre a inteligência; <strong>do</strong>s de toda uma plêiade de sábios sobre a pré -história; enfim, depois dasgrandes descobertas de Mayer, de Joule, de Hirn, sobre a Conservação da energia podemos inteirarmais exatamente <strong>do</strong> que outrora, <strong>do</strong>s novos fatos que as pesquisas contemporâneas revelam.Quem não vê as relações que existem entre a sugestão mental à distância e a telegrafia semfio? Como não compreender que a vista sem o concurso <strong>do</strong>s olhos já não é incompr eensível, após adescoberta <strong>do</strong>s raios X e quem não percebe as intimas analogias que o corpo perispiritico apresentacom a matéria ultra-radiante? Sem dúvida, ainda são m<strong>era</strong>s aproximações, mas a estrada está todatraçada e a ciência de amanhã por ela necess ariamente enveredará, acompanhan<strong>do</strong> os Crookes, osWallace, os Lodge, os Barrett, e os de Rochas, que levantaram o véu da grande Isis.Revelar-se-á então, em toda a sua grandeza, a lei evolutiva que nos arrasta para destinoscada vez mais altos. Do mesmo mo <strong>do</strong> que o planeta se elevou lentamente da matéria bruta à vidaorganizada, para chegar à inteligência humana, também compreenderemos que a nossa passagempor este mun<strong>do</strong> mais não é <strong>do</strong> que um degrau da eterna ascensão. Saberemos que somos chama<strong>do</strong>sa desenvolver-nos sempre e que o nosso planeta apenas representa uma etapa da senda infinita. Oinfinito e a eternidade são <strong>do</strong>mínios nossos. Assim como certo é que não se pode destruir a energia,também de certo uma alma não pode aniquilar -se. Semeemos profusamente e m todas asinteligências estas consola<strong>do</strong>ras verdades que nos rasgam maravilhosos horizontes <strong>do</strong> futuro,mostrem que existe para to<strong>do</strong>s os seres uma igualdade absoluta de origem e de destino e veremosefetuar-se a evolução espiritual e moral que há de acarret ar o advento da <strong>era</strong> augusta da regen<strong>era</strong>çãohumana, pela prática da verdadeira fraternidade.NOTAS DE RODAPÉ(1) Gabriel Delanne - A Evolução Anímica.(2) Prevenimos o leitor de que consid<strong>era</strong>mos expressões equivalentes às palavras alma eespírito.(3) Ferdinan<strong>do</strong> Denis - Universo pitoresco. - Consultar, para o estu<strong>do</strong> dessas crenças, ostrabalhos publica<strong>do</strong>s sobre as tribos da Oceania, da América, da África, t. I, 64 -65. - Consultartambém Taylor Civilizações primitivas, t. I, pág. 485; - Taplin - Folclore Manners of Australlanaborígines.(4) Fogo aéreo. O fogo <strong>era</strong> representa<strong>do</strong> sob três modalidades: Agni, fogo terrestre. Surya ouIndra, o sol; Vayú, fogo aéreo. (Rigveda, 513)(5) - ( Vedas )(6) Os cânticos védicos exprimem, na sua origem, uma confiança ingên ua, um otimismonatural, um sentimento de verdade que pouco a pouco se alt<strong>era</strong>m, sob a influência sacer<strong>do</strong>tal:' (Rigveda, t. I, pág. 24.)145

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