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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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Foi-nos fácil comprovar, em quase todas as narrações, que o corpo <strong>do</strong>rmia, enquanto oEspírito manifestava ao longe a sua presença. A realidade da alma, isto é, <strong>do</strong> eu pensante e volitivo,ao mesmo tempo em que a sua individualidade distinta <strong>do</strong> corpo se impõem como coroláriosobrigatórios <strong>do</strong> fenômeno de des<strong>do</strong>bramento.Com efeito, por testemunhos precisos, quais o s de Varley, <strong>do</strong> jovem grava<strong>do</strong>r cita<strong>do</strong> peloDr. Gibier e pelos casos de Newnham e de Sofia, pudemos verificar que durante o sono a almahumana tem a capacidade de desprender -se e demonstrar sua autonomia. Ela é, pois, distinta <strong>do</strong>organismo material e impossível se torna explicar esses fenômenos psicológicos por uma ação <strong>do</strong>cérebro, pois que o sono, segun<strong>do</strong> a ciência, se caracteriza pelo desaparecimento da atividadepsíquica. (167)Este eu que se desloca não é uma substância incorpórea, é um ser bem defini<strong>do</strong>, com umorganismo que reproduz os traços <strong>do</strong> corpo e, quan<strong>do</strong> se mostra, é graças a essa identidade absolutacom o envoltório carnal que pode ser reconheci<strong>do</strong>.Varia o grau de materialidade <strong>do</strong> perispírito. Ora é uma simples névoa branca que desenhaos traços, atenuan<strong>do</strong>-os; ora apresenta contornos muito níti<strong>do</strong>s e parece um retrato anima<strong>do</strong>.Acontece também mostrar-se com to<strong>do</strong>s os caracteres da realidade, reconhecen<strong>do</strong> -se-lhe suficientetangibilidade para exercer ações físicas sobre a matéria inerte e para revelar a existência de umorganismo interno semelhante ao de um indivíduo vivo.Em nada influi sobre a intensidade das manifestações a distância que separe <strong>do</strong> corpo a suaalma. Vimos disso muitos exemplos probantes.Esse envoltório da alma, que somente em circun stâncias muito raras acusa a sua existênciadistinta <strong>do</strong> corpo, aí se acha, entretanto, no seu esta<strong>do</strong> normal, como o indicam as experiênciassobre a exteriorização da sensibilidade e sobre a ação <strong>do</strong>s medicamentos a distância. Aliás, a certezada coexistência <strong>do</strong> corpo e <strong>do</strong> perispírito resulta da sobrevivência deste último à destruição <strong>do</strong>invólucro carnal. Essa imortalidade se encontra estabelecida por experiências variadas, oferecen<strong>do</strong>to<strong>do</strong>s os caracteres que impõe a convicção.São idênticas as aparições de vi vos e de mortos; atuam da mesma maneira, produzem osmesmos resulta<strong>do</strong>s; logo, a causa de onde derivam é a mesma: é a alma desprendida <strong>do</strong> corpo. Nempoderia ser de outro mo<strong>do</strong>, note -se, pois, que, em ambos os casos, a alma se encontra liberta da suaprisão carnal.Se, pois, descobrimos, nas aparições <strong>do</strong>s mortos, caracteres que não foram postos emevidência nas aparições de pessoas vivas, podemos concluir legitimamente que também o duplohumano os possui.A continuidade que existe entre to<strong>do</strong>s os fenômenos da n atureza nos facultará perceber aligação existente entre as manifestações da alma produzidas pela sua ação a distância e as que sãodevidas à sua saída <strong>do</strong> corpo. Transmissão de pensamento, telepatia, exteriorização parcial,des<strong>do</strong>bramento, são fenômenos que formam uma cadeia ininterrupta, uma gradação <strong>do</strong>s poderesanímicos.As circunstâncias que acompanham as aparições de vivos são, em g<strong>era</strong>l, bastantedemonstrativas por si mesmas, para estabelecerem a objetividade <strong>do</strong> fantasma. Evidenciamos essecaráter em to<strong>do</strong>s os casos cita<strong>do</strong>s; mas, não foi possível dar dele provas absolutas, por isso queesses fenômenos, pela sua raridade, pela sua espontaneidade se opõem a toda pesquisa metódica. Omesmo já não se dá quan<strong>do</strong> as aparições se produzem nas sessões espíritas, em que são provocadas.Aí, conta-se que elas se produzam e todas as precauções são tomadas para que se lhes verifiquecuida<strong>do</strong>samente a objetividade.A fotografia é uma das garantias mais fortes que podemos fornecer. Se, a rigor, é possível seadmita, para explicar as aparições, uma alucinação a efetivar -se em cérebros predispostos a sofrê -la,essa explicação cal re<strong>do</strong>ndamente diante da realidade brutal que se inscreve na camada sensível dachapa fotográfica. Ora, tem-se fotografa<strong>do</strong> o corpo fluídico durante a v ida e depois da morte, o quedá a certeza absoluta de que a alma existe sempre, tanto na Terra, como no espaço.Aliás, a continuidade <strong>do</strong> ser se revela bem claramente pelas aparições que se verificamalgumas horas depois da morte. Tu<strong>do</strong> se passa como se o in divíduo que aparece ainda estivessevivo. O perispírito que acaba de deixar o corpo lhe retraça fielmente não só a imagem, como93

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