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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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comunicação <strong>do</strong>s Espíritos <strong>do</strong>s vivos, pela escrita Mediúnica – se bem menos freqüente é tãopossível e tão normal, quanto à <strong>do</strong>s mortos (128). A identidade desses seres invisíveis, mas aindapertencentes ao nosso mun<strong>do</strong>, se estabelece da mesma maneira que a <strong>do</strong>s desencarna<strong>do</strong>s.Espíritos de vivos manifestan<strong>do</strong>-se pela incorporaçãoA Sra. Hardinge Britten, escritora espírita bastante conhecida, em muitos artigos publica<strong>do</strong>spelo Banner of Light (129) sobre os duplos, refere um caso interessante ocorri<strong>do</strong> em casa <strong>do</strong> Sr.Cuttler, no ano de 1853: Um médium feminino se pós a falar alemão, embora desconhecessecompletamente esse idioma. A individualidade que por ela se manifestava dava -se como mãe daSrta. Brant, jovem alemã que se achava presente. Passa<strong>do</strong> algum tempo, um amigo da família,vin<strong>do</strong> da Alemanha, trouxe a notícia de que a mãe da Srta. Brant, após séria e nfermidade, emvirtude da qual caíra em prolonga<strong>do</strong> sono letárgico, declarara, ao despertar, ter visto a filha, que seencontrava na América. Disse que a vira num aposento espaçoso, em companhia de muitas pessoas,e que lhe falara. Ainda aí, é tão evidente a relação de causa e efeito, que não nos parece devamosinsistir.O Sr. Damiani (130), por seu la<strong>do</strong>, narra que nas sessões da baronesa Cerrapica, emNápoles, receb<strong>era</strong>m-se muitas vezes comunicações provindas de pessoas vivas. Diz, entre outrascoisas:Há cerca de seis semanas, o Dr. Nehrer, nosso comum amigo, que vive na Hungria, seu paisnatal, se comunicou comigo por via <strong>do</strong> nosso médium, a baronesa. Não podia ser mais completa apersonificação: com absoluta fidelidade o médium reproduzia os gestos, a voz, a pronúncia daqueleamigo, de sorte a nos persuadirmos de que tínhamos em nossa presença o próprio Dr. Nehrer.Disse-nos que naquele momento cochilava um pouco, para repousar das fadigas <strong>do</strong> dia e noscomunicou diversos detalhes de ordem privada, que to<strong>do</strong>s os assistentes ignoravam. No diaseguinte, escrevi ao <strong>do</strong>utor. Em sua resposta, ele afirmou exatos em to<strong>do</strong>s os pontos os detalhes quea baronesa nos transmitira.Outras materializações de duplos de vivosPassamos em revista diversas manifestações da alma momentaneamente desprendida <strong>do</strong> seucorpo material. Nas materializações, porém, é que a ação extracorpórea <strong>do</strong> homem alcança o maisalto ponto de objetividade, visto que se traduz por fenômenos intelectuais, físicos e plásticos.Só o Espiritismo faculta a prova absoluta desses fenômenos. Não obstante todas ascontrovérsias, já agora está perfeitamente firma<strong>do</strong> que os irmãos Davenport não <strong>era</strong>m vulgarescharlatães. Apenas, o que deu lugar a supor -se houvesse embuste da parte deles, foi que asmanifestações se produziam, as mais das vezes, por meio de seus perispírito materializa<strong>do</strong>s. (131)Nas experiências levadas a efeito em presença <strong>do</strong> prof. Mapes, este, bem como sua filha,pud<strong>era</strong>m comprovar o des<strong>do</strong>bramento <strong>do</strong>s braços e das mangas <strong>do</strong> médium.Idênticas observações foram feitas na Inglaterra com outros médiuns. O Sr. Cox relata umcaso em que as mais rigorosas condições de fiscalização foram postas em prática. Citemo -lo,segun<strong>do</strong> o Sr. Aksakof.Trata-se de um médium de materialização, cuja presença no gabinete das e xperiências égarantida por uma corrente elétrica que lhe atravessa o corpo. Se o médium tentasse enganar,desligan<strong>do</strong>-se, o embuste seria imediatamente denuncia<strong>do</strong> pelo deslocamento instantâneo da agulhade um galvanômetro. Fala deste mo<strong>do</strong> o Sr. Cox (132)Em sua excelente descrição da sessão de que se trata, diz o Sr. Crookes que uma formahumana completa foi por mim vista, assim como por outras pessoas. E verdade. Quan<strong>do</strong> merestituíam meu livro, a cortina se afastava bastante, para que se visse quem entreg ava. Era a formada Sra. Fay, integral, com a sua cabeleira, seu porte, seu vesti<strong>do</strong> de seda azul, seus braços nus até aocotovelo, a<strong>do</strong>rna<strong>do</strong>s com braceletes de finas pérolas. Nesse momento, o aparelho nenhumainterrupção registrou da corrente galvica, o que inevitavelmente se teria da<strong>do</strong>, se a Sra. Fayhouvesse solta<strong>do</strong> das mãos os fios condutores. O fantasma apareceu <strong>do</strong> la<strong>do</strong> da cortina oposto aoem que se encontrava a Sra. Fay e a uma distância de, pelo menos, oito pés da sua cadeira, de sorte72

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