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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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de parafina se ache seco, a aparição deixa um molde perfeito. De rrame-se gesso dentro deste e terse-áuma lembrança dura<strong>do</strong>ura <strong>do</strong> Espírito desencarna<strong>do</strong> que se prestou à op<strong>era</strong>ção. Vamostranscrever o relato de uma dessas sessões, reproduzin<strong>do</strong> o que publicou o célebre sábio russoAksakof. (157)Para completar as experiências <strong>do</strong> Sr. Reimers acrescentar-lhes-ei a resenha de uma sessãoque se realizou em Manchester, a 7 de abril de 1875, e à qual deu publicidade The Spiritualist de 12de maio seguinte. Da mesma resenha apareceu uma tradução alemã no Psychische Studien de 187 7,páginas 550-553. Dentre as cinco testemunhas, conheço pessoalmente os Srs. Marthèze, Oxley eReimers, dignos to<strong>do</strong>s de absoluto crédito:Nós, abaixo assina<strong>do</strong>s, certificamos pela presente os fatos seguintes, que se produziram nanossa presença, em casa <strong>do</strong> Sr. Reimers a 7 de abril de 1875. Pesamos cuida<strong>do</strong>samente três quartosde libra de parafina, pusemo-los numa cuba e despejamos em cima água a ferver, o que logo aderreteu. Se introduzir muitas vezes uma mão nesse liqui<strong>do</strong>, a parafina que sobre ela se depo sitar,forma, depois de resfriada, um molde perfeito. A cuba, assim como outro vaso conten<strong>do</strong> água fria,fora colocada a um canto da sala. Duas cortinas de seis pés de altura e quatro de largura, suspensaspor varões de ferro, formavam um gabinete quadra<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> em cada extremidade aberturas dequinze polegadas de largo. A parede ficava distante da casa ao la<strong>do</strong> e, quase cheio de móveis ogabinete, a ninguém podia acudir a idéia da existência de alçapões, tanto mais que também oassoalho estava coberto de vasos, cadeiras, etc.Uma senhora de nossa amizade, <strong>do</strong>tada desse misterioso poder a que se dá o nome demediunidade, foi envolvida numa rede de malhas, que lhe cobria a cabeça, os braços, as mãos ecujos cordões, passan<strong>do</strong> em corrediças, foram aperta<strong>do</strong>s o mai s possível e amarra<strong>do</strong>s com um nó.Meteu-se ao demais na rede um pedaço de papel que cairia se desfizesse o nó. Todas as testemunhasforam acordes em declarar que seria impossível ao médium, por si só, libertar -se, sem se trair.Nessa situação foi ela conduzida ao canto <strong>do</strong> gabinete onde só havia a cadeira, alguns vasos e umaestante de livros. Nada que se visse havia perto desses objetos, que examinamos a toda luz <strong>do</strong> gás.Fechou-se a sala. Baixamos a luz, mas de mo<strong>do</strong> que alguma coisa sempre se podia distingu irno aposento, e sentamo-nos a distância de quatro ou seis pés da cortina. Decorri<strong>do</strong> algum tempo,que passamos a cantar ou a ouvir música, uma figura apareceu na abertura <strong>do</strong> meio da cortina e semoveu para o la<strong>do</strong>. To<strong>do</strong>s os assistentes notaram distintament e a bela e brilhante coroa que trazia àcabeça e a fita preta que lhe rodeava o pescoço e da qual pendia uma cruz de ouro. Logo outrafigura feminina surgiu, também com uma coroa visível. Mostran<strong>do</strong> -se ao mesmo tempo em que aprimeira elevou-se acima <strong>do</strong> gabinete em direção ao teto e graciosamente sau<strong>do</strong>u os assistentes.Uma voz fortíssima de homem, vinda <strong>do</strong> canto, anunciou que ia tentar fazer moldes.Então, na abertura da cortina apareceu de novo a primeira figura, fazen<strong>do</strong> sinal ao Sr.Marthèze para que se aproximasse, a fim de lhe apertar a mão. Tirou -lhe <strong>do</strong> de<strong>do</strong> o anel e o Sr.Marthèze viu, naquele mesmo instante, o médium no canto oposto, envolto na rede já descrita. Afigura, porém, se desvaneceu rapidamente na direção <strong>do</strong> médium.Ten<strong>do</strong> o Sr. Marthèze volta<strong>do</strong> à sua cadeira, a voz perguntou de dentro <strong>do</strong> gabinete que mãodesejávamos e pouco depois aquele senhor foi outra vez chama<strong>do</strong> à abertura da cortina, para recebero molde de uma mão esquerda. Inspecionan<strong>do</strong> -a, descobriu-se-lhe num <strong>do</strong>s de<strong>do</strong>s o anel <strong>do</strong> Sr.Marthèze. O Sr. Reimers foi chama<strong>do</strong> a seu turno e recebeu da mesma maneira a mão direitadestinada a seus sábios amigos de Leipzig, em cumprimento da promessa que lhes eleexpressamente fiz<strong>era</strong>. Em seguida, ouviu -se tossir o médium, cuja tosse desaparec<strong>era</strong> du rante to<strong>do</strong> otempo (mais de uma hora), tosse que fiz<strong>era</strong> recear um malogro, tão violentos tinham si<strong>do</strong> emcomeço os acessos. Quan<strong>do</strong> ela saiu <strong>do</strong> gabinete, examinamos os nós e... achamos tu<strong>do</strong> no mesmoesta<strong>do</strong> que anteriormente. Retiramos toda a parafina que res tava no vaso e, pesan<strong>do</strong>-a juntamentecom os <strong>do</strong>is moldes obti<strong>do</strong>s, encontramos pouco mais de três quartos de libra, sen<strong>do</strong> o pequenoexcesso devi<strong>do</strong> ao anel que aderira à parafina, como se verificou, tiran<strong>do</strong> -o <strong>do</strong> molde. A proporçãodágua <strong>do</strong>s moldes correspondia perfeitamente ao restante. Com isso terminaram as nossasexperiências.As mãos obtidas diferem consid<strong>era</strong>velmente, sob to<strong>do</strong>s os aspectos, das <strong>do</strong> médium, masambas revelam as pequenas marcas (muito bem visíveis com o auxílio de um vidro de aumento) de83

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