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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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R: — E. Ele se encontra ao la<strong>do</strong> desse senhor. Mostra -se como alguém que é apedreja<strong>do</strong> éum verdadeiro tigre!P: — Ele foi obriga<strong>do</strong> a vir?R: — Há alguém que o obriga.P: — Por que não se vai embora, uma vez que tanto o molesta a nossa companhia?R: — Foi chama<strong>do</strong>. Isto pode contribuir para que conheça a sua situação.A sessão prossegue. A<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, o sonâmbulo descreve outros Espíritos e nota, em s eguida,um padre que vem manifestar-se. Logo, o médium escrevente recebe uma comunicação <strong>do</strong> padre C.que alguns presentes conheciam. Dita ele: Vejamos. Vou fazer que o médium escreva calmamentealgumas linhas, para que o vidente tenha tempo de me examinar em to<strong>do</strong>s os senti<strong>do</strong>s. E preciso queme reconheçam pelos detalhes que ele fornecer sobre a minha pessoa. Isso vos porá em condiçõesde acreditar que vêm ajudar-vos os Espíritos que evocais.Aqui, como se verifica, é manifesta a ação <strong>do</strong> desencarna<strong>do</strong>, que se empenha e esforça porassinalar bem a sua personalidade. Vê coroada de êxito essa tentativa. Os assistentes reconhecemum eclesiástico da cidade, recentemente faleci<strong>do</strong>, e a diz a um que a interroga: Sim, vi outrora essehomem; é um cura. Gor<strong>do</strong>, cora<strong>do</strong>. N ão lhe sei o nome. Tem pouco cabelo, to<strong>do</strong> embranqueci<strong>do</strong>.A visão sonambúlica confirma a autenticidade <strong>do</strong> agente que faz com que o médium escrevae demonstra o nenhum valor da teoria segun<strong>do</strong> a qual as comunicações procedem sempre <strong>do</strong>inconsciente de quem escreve.A narrativa que segue permite se comprove que o médium vidente é absolutamente incapazde enganar e que, se a verdade irrompe da boca da inocência, tem aqui aplicação esse provérbio.Visão de uma criançaO relato que se vai ler fê-lo o professor Morgari, a 20 de outubro de 1863, na Sociedade <strong>do</strong>sEstu<strong>do</strong>s Espíritas de Turim. (69) O Refere que, achan<strong>do</strong> -se, no mês cita<strong>do</strong>, em Fossano, travourelações com o professor P..., Homens muito instruí<strong>do</strong>s, que vivia imerso em profunda mágoa porhaver perdi<strong>do</strong> sua jovem esposa, que lhe deixara três filhinhos. Para lhe minorar a <strong>do</strong>r, o Sr.Morgari falou-lhe <strong>do</strong> Espiritismo:Miser SuoleDar facile credenza quel che vuole. (70)Ficou então decidi<strong>do</strong> que se tentaria obter uma comunicação da morta querida. Com <strong>do</strong>iscompanheiros de estu<strong>do</strong>s e uma sua irmã, o Sr. Morgari se sentou à mesa, bem como o professorP... e uma irmã sua. Obtiv<strong>era</strong>m estes o nome de um de seus parentes, um certo irmão Agostinho.Em seguida, veio outro Espírito, o <strong>do</strong> pai deles, Luís, o qual, além <strong>do</strong> nome , disse exatamente aidade com que falec<strong>era</strong>. Não será ocioso notar que tais nomes o Sr. Morgari e sua irmã, recém -chega<strong>do</strong>s a Fossano, desconheciam completamente.Cedamos agora a palavra ao autor da narrativa:Se a experiência houvesse termina<strong>do</strong> si, observa ele, eu nada vos diria, porquanto nada atéentão ocorr<strong>era</strong> que não fosse para nós outros muito vulgar. Mas, neste ponto é que começa omaravilhoso.O Espírito da pranteada esposa, que vi<strong>era</strong> dirigir tocantes palavras a seu mari<strong>do</strong>, manifesta odesejo de ver os filhos que <strong>do</strong>rmiam em aposentos contíguos e, de repente, a mesa entra a mover -secom uma rapidez qual eu antes nunca vira, deslizan<strong>do</strong> e giran<strong>do</strong> tão vivamente, que apenas <strong>do</strong>is outrês dentre nós a podiam acompanhar, tocan<strong>do</strong> -a com a ponta <strong>do</strong>s de<strong>do</strong>s. Penet rou em seguida noaposento mais próximo, onde uma das crianças, menina de três anos, <strong>do</strong>rmia profundamente no seuberço. Acercan<strong>do</strong>-se a mesa, como se fora <strong>do</strong>tada de vida e de sentimento, se inclina, no ar, para acriancinha que, sempre a <strong>do</strong>rmir, lhe os brac inhos e exclama com essa tranqüila surpresa quesobremo<strong>do</strong> nos encanta na meninice: Mamãe! Oh! Mamãe! O pai e a tia, comovi<strong>do</strong>s até às lágrimas,lhe perguntam se realmente está ven<strong>do</strong> a mãe: Estou, vejo -a.. Como está bonita! Oh! Como estábonita! Perguntada onde a via: Numa grande claridade! Responde. Velo a no Paraíso. Nesseinstante, vimos a criança fazer com os s bracinhos um circulo, como se quisesse abraçar -se aopescoço de sua mãezinha, e, coisa surpreendente, entre os braços e o rosto da menina, havia s ó o32

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