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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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afirmam ter vivi<strong>do</strong> na Terra e dão dessas afirmativas provas que os evoca<strong>do</strong>res verificam mais tardee reconhecem exatas. Numa palavra, achamo -nos em presença de um fato real, visível, palpável,que coisa alguma poderia infirmar. Não há negações que prevaleçam contra a luminosa evidênciada experiência moderna. Não há demônios, nem vampiros, nem lêmures, nem elementais ou outrosseres fantásticos, imagina<strong>do</strong>s para aterrorizar o vulgo, ou desviar, em proveito de obscurosengrimanços, a atenção <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res a alma <strong>do</strong>s mortos que se revela pela mesa, pela escritadireta e pelas materializações.O que é preciso se estudePela observação e pela experiência, fomos leva<strong>do</strong>s a comprovar que o invólucro da alma ématerial, pois que pode ser visto, toca<strong>do</strong>, fotografa<strong>do</strong>. Mas, é evidente que essa matéria difere, pelomenos quanto ao seu esta<strong>do</strong> físico, da matéria com que estamos diariamente em contacto.O perispírito existente no corpo humano não nos é visível; não tem peso apre ciável e,quan<strong>do</strong> saí <strong>do</strong> corpo para se mostrar longe deste, verifica -se que nada lhe pode opor obstáculo.Destas observações, temos de concluir que é forma<strong>do</strong> de uma substância invisível, imponderável ede tal sutileza, que coisa alguma lhe é impenetrável. O ra, estes são caracteres que parecem emabsoluta contradição com os que a Física nos revela como sen<strong>do</strong> os da matéria.Temos, pois, que procurar saber o que se deve entender pelo termo matéria e, para isso, urgeconhecer o que são o átomo, o movimento e a e nergia. Adquiridas estas noções, poderemos inquirircomo é que uma matéria fluídica tem a possibilidade de conservar forma determinada e, sobretu<strong>do</strong>,como é que a morte não acarreta a dissolução desse corpo espiritual, uma vez que ocasiona a <strong>do</strong>corpo físico.Tornar-se-á então necessário nos familiarizemos com a idéia da unidade da substância,porquanto, admitida essa idéia, claro fica que, se o perispírito é forma<strong>do</strong> da matéria primordial, nãopoderá decompor-se em elementos mais simples e, como a alma já se acha revestida dele antes denascer, isto é, anteriormente à sua entrada no organismo humano, Irá com ele, ao deixar o seu corpoterreno.Se for verdadeiramente possível demonstrar que as concepções científicas atuais nospermitem conceber semelhante matér ia, poder-se-á empreender, racionalmente, o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>perispírito, estu<strong>do</strong> que então sairá <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong> empirismo para entrar no das ciências positivas.Vejamos, pois, desde já, como é constituída a matéria.CAPITULO II – O TEMPO, O ESPAÇO, A MATÉRIA PRIM ORDIAL.SUMARIO: Definição <strong>do</strong> espaço, dada pelos Espíritos. – Justificação dessa teoria. – Otempo. – Justificações astrológicas e geológicas. – A matéria. – O esta<strong>do</strong> molecular. – A isomeria. –As pesquisas de Lockyer.O que, em definitivo, importa saber é o que somos, <strong>do</strong>nde viemos e aonde vamos. Afilosofia é impotente para nos esclarecer a esse respeito, porquanto umas às outras se opõem asconclusões a que chegaram as diferentes escolas. As religiões, proscreven<strong>do</strong> a razão e fazen<strong>do</strong>exclusivamente questão da fé, pretenden<strong>do</strong> impor a crença em <strong>do</strong>gmas imagina<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> osconhecimentos humanos ainda se achavam na infância, vêem afastar -se delas os espíritosindependentes, que preferem as realidades tangíveis e sempre verificáveis da experiência a todas asafirmações autoritárias e cominatórias. Vamos justificar os principais ensinos <strong>do</strong> Espiritismo,mostran<strong>do</strong> que decorrem de minuciosos estu<strong>do</strong>s, harmônicos com as concepções modernas econstituin<strong>do</strong> uma filosofia religiosa de imponente realidade. (173)EspaçoE infinito o espaço, pela razão de ser impossível supor -lhe qualquer limite e porque,malgra<strong>do</strong> à dificuldade que encontramos para conceber o infinito, mais fácil nos é, contu<strong>do</strong>, ir99

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