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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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que – embora fluídico – tinha para ele a mesma realidade que o seu envoltório material e tambémpelo laço que o prendia ao seu corpo a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>.Outro Espírito, não preveni<strong>do</strong>, se manifesta, no mesmo ano, em virtude de uma evocação. Éo da Srta. Indermulhe, surda e muda de nascença que, entretanto, exprime com clareza seuspensamentos. Por certas particularidades características que lhe estabelecem a identidade, um seuirmão a reconhece. Sob o título: O Espiritismo de um la<strong>do</strong> e de outro la<strong>do</strong> o Corpo, em o número dejaneiro, de 1860, a Revue relata a evocação de uma pessoa viva, feita com autorização sua. Daíresultou Interessante colóquio sobre as situações respectivas <strong>do</strong> corpo e <strong>do</strong> espírito, durante otransporte deste a distância; sobre o laço fluídico, que os prende um ao outro; e sobre ser aclarividência <strong>do</strong> Espírito liga<strong>do</strong> ao corpo, inferior à <strong>do</strong> Espírito desliga<strong>do</strong> pela morte. Ainda nestecaso, o Espírito emprega torneios de frases, idênticos aos de que habitualmente se serve na vidacorrente.Para os pormenores, recomendamos aos leito res os números cita<strong>do</strong>s da Revue. Eles poderãoconvencer-se de que há já 40 anos que os fenômenos <strong>do</strong> animismo foram bem estuda<strong>do</strong>s; quenenhum cabimento há para que deles se separem os fenômenos espíritas propriamente ditos, poisque uns e outros são devi<strong>do</strong>s à mesma causa: à alma.Pode quem quer que seja evocar o Espírito de um cretino ou o de um aliena<strong>do</strong> e convencer -se experimentalmente de que o princípio pensante não é louco. O corpo é que se acha enfermo e nãoobedece por isso às volições da alma, <strong>do</strong>nde <strong>do</strong> lorosa e horrível situação, constituin<strong>do</strong> uma das maistemíveis provas. (125)O Sr. Alexandre Aksakof consagrou parte <strong>do</strong> seu livro: Animismo e Espiritismo a relatarcasos, extremamente numerosos, de encarna<strong>do</strong>s manifestan<strong>do</strong> -se a amigos ou a estranhos, pelosprocessos espiríticos. Resumamos alguns <strong>do</strong>s mais característicos exemplos dessas observações.(126)O muito conheci<strong>do</strong> escritor russo Wsevolod Solowiof conta que freqüentemente sua mão <strong>era</strong>presa de uma influência estranha à sua vontade e, então, escrevia c om extrema rapidez e muitaclareza, mas da direita para a esquerda, de sorte a não se poder ler o escrito, senão colocan<strong>do</strong> -odiante de um espelho, ou por transparência.Um dia, sua mão escreveu o nome V<strong>era</strong>. Como perguntasse: Que V<strong>era</strong>? Obteve por escrito onome de família de uma jovem sua parente. Admira<strong>do</strong>, insistiu, para saber se <strong>era</strong>, na realidade, a suaparente quem assim se manifestava. Respondeu a inteligência: Sim; durmo, mas estou aqui e vimpara lhe dizer que nos veremos amanhã, no Jardim de Verão. Ef etivamente assim aconteceu, sempremeditação da parte <strong>do</strong> escritor. A moça, por seu la<strong>do</strong>, diss<strong>era</strong> à família que visitara em sonho oseu primo e lhe anunciara o encontro que teriam. (127)Existe, pois, uma prova material: o escrito da visita perispirítica <strong>do</strong> Espírito da moça que,por clarividência, anuncia um acontecimento futuro. Passa<strong>do</strong>s dias, outro fato similar se produziu,quase nas mesmas condições e com as mesmas personagens.Agora, um segun<strong>do</strong> exemplo extraí<strong>do</strong> <strong>do</strong> artigo de Max Perty, intitula<strong>do</strong>: Novasexperiências no <strong>do</strong>mínio <strong>do</strong>s fatos místicos, exemplo que é <strong>do</strong>s mais demonstrativos.A Srta. Sofia Swoboda, durante uma festa de família que se prolongou até muito tarde,lembrou-se de repente de que não fiz<strong>era</strong> o seu dever de aluna. Como estimasse muito a suaprofessora e não quisesse contrariá -la, tentou pôr-se a trabalhar. Eis, porém, que, sem saber como esem mesmo se surpreender, julgou achar -se na presença da Sra. W..., a professora em questão. Fala -lhe e lhe comunica, em tom de aborrecimento, o que suced <strong>era</strong>. Súbito, a visão desaparece e Sofia,calma de espírito, volta para a festa e narra aos convida<strong>do</strong>s o que se passara. A professora, que <strong>era</strong>espírita, naquela mesma noite, por volta das dez horas, tomara de um lápis para se correspondercom o seu defunto mari<strong>do</strong> e ficou espantada, ao verificar que escrev<strong>era</strong> palavras alemãs, com umacaligrafia em que reconheceu a de Sofia. Eram desculpas formuladas em tom jocoso, a propósito 40esquecimento involuntário da sua tarefa. No dia seguinte, 'houve Sofia de reconhe cer não só que <strong>era</strong>sua a caligrafia da mensagem, como também que as expressões <strong>era</strong>m as que empregara no fictíciocolóquio que tiv<strong>era</strong> com a Sra. W...Em seu artigo, Perty relata outro caso, particularmente edificante pelas circunstâncias que ocercaram e devi<strong>do</strong> ao Espírito da mesma Srta. Sofia:70

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