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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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caracteres pareciam verdadeiramente sobrenaturais, porém que, melhor conheci<strong>do</strong>s, podem ser, senão explica<strong>do</strong>s completamente, pelo menos logicamente concebi<strong>do</strong>s.Reflita-se por um instante em que o duplo de um vivo, desde que há saí<strong>do</strong> de seu corpo, éum Espírito, como o será depois da morte; que as suas manifestações físicas e intelectuais sãoidênticas às que um Espírito desencarna<strong>do</strong> pode produzir, e ver -se-á que as moldagens constituemprova absoluta da imortalidade.Logo, no esta<strong>do</strong> atual <strong>do</strong>s nossos conhecimentos, cremos que a identidade de um Espírito seacha perfeitamente estabelecida quan<strong>do</strong> ele se mostra a atuar, materializa<strong>do</strong> numa forma idêntica àque teve outrora o seu corpo físico.E o caso de Estela Livermore e de muitos outros Espíritos que foram identifica<strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong>a não deixar subsistisse qualquer dúvida.Examinan<strong>do</strong> minuciosamente, nas obras originais, os fatos menciona<strong>do</strong>s acima e semformular hipótese, parece-nos que as seguintes conclusões se impõem logicamente:1 – Que os Espíritos têm um organismo fluídico;2 – Que, quan<strong>do</strong> esse corpo fluídico se materializa, reproduz fielmente um corpo físico queo Espírito revestiu durante certo perío<strong>do</strong> da sua vida terrestre;3 – Que nenhuma experiência ainda demonstrou que o grau de variação dessa forma possair a ponto de reproduzir outra forma inteiramente distinta daquela sob a qual ela se mostraespontaneamente. Se alguma variação se op<strong>era</strong>, não passa de uma diferença para mais ou paramenos <strong>do</strong> mesmo tipo;4 – Que, estabeleci<strong>do</strong>, como se acha, experimentalmente, pela fotografia, pelas moldagens,pelas mais variadas ações físicas, que aquele organismo existe nos vivos, pode -se, por efeito derigorosa dedução, afirmar a sua existência depois da m orte, uma vez que ela se nos impõe pelosmesmos fatos que a têm positiva<strong>do</strong> com relação aos vivos;5 – Logo, até prova em contrário, a aparição de um Espírito que fala e se desloca no espaço,que se pode reconhecer como sen<strong>do</strong> uma pessoa que viveu na Terra é prova excelente de suaidentidade.Pode demonstrar-se a identidade por meio de provas intelectuais?Fiel ao seu méto<strong>do</strong>, o Sr. Aksakof não acredita que se possa estar certo da identidade de umEspírito, ainda quan<strong>do</strong> ele revela fatos referentes à sua exis tência terrestre, na ausência de pessoasque conheçam esses fatos, porquanto outro Espírito também poderia conhecê -los. É esta a suaargumentação:E evidente que essa possibilidade de imitação ou de personificação (de substituição dapersonalidade) se deve igualmente admitir para os fenômenos de ordem intelectual.O conteú<strong>do</strong> intelectual da existência terrestre de um Espírito, a que chamaremos A, deve sermuito mais acessível a outro Espírito, que designaremos por B, <strong>do</strong> que os atributos exteriores dessaexistência. Tomemos mesmo o caso em que o Espírito se exprime numa língua que o médiumdesconhece, mas que <strong>era</strong> a <strong>do</strong> defunto. E inteiramente possível que o Espírito mistificação tambémconheça precisamente essa língua. Então, só restaria a prova de identidade p ela escrita, que nãopoderia ser imitada. Mas, seria necessário que essa prova fosse dada com uma abundância e umaperfeição excepcionais, como no caso <strong>do</strong> Sr. Livermore, porquanto é sabi<strong>do</strong> que também a grafia e,sobretu<strong>do</strong>, as assinaturas estão sujeitas a f alsificações e imitações. Assim, depois de umasubstituição da personalidade sobre o plano terreno – pela atividade inconsciente <strong>do</strong> médium –temos que nos avir com uma substituição da personalidade num plano supraterrestre, por efeito deuma atividade inteligente exterior ao médium. Logicamente falan<strong>do</strong>, tal substituição careceria delimites. O qüiproquó seria sempre possível e imaginável. O que aqui a lógica nos leva a admitir, emprincípio, a prática espírita o prova. O elemento mistificação, no Espiritism o, é fato incontestável,como se reconheceu, desde o seu advento. E claro que, além de certos limites, já não se pode lançaresse fato à conta <strong>do</strong> inconsciente, tornan<strong>do</strong> -se ele um argumento a favor <strong>do</strong> fator extramediúnico,supraterrestre.Toda a argumentação <strong>do</strong> sábio russo assenta nessa presunção de que o conteú<strong>do</strong> intelectualda existência terrena de um Espírito A é perfeitamente acessível a um Espírito B. Temos para nós128

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