12.07.2015 Views

A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Sentaram-se à mesa da tiptologia <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s nossos amigos, evocan<strong>do</strong> Lúcia. A primeira letrabatida lhes fez crer que conseguiriam o que desejavam; mas, o médium segre<strong>do</strong>u ao ouvi<strong>do</strong> deMoroni (que tomou nota num pedaço de papel, <strong>do</strong>brou -o e colocou em cima da mesa) que, em vezde Lúcia, <strong>era</strong> o Espírito de Lívia que batia, dizen<strong>do</strong> obriga<strong>do</strong>. Deu -se como fora anuncia<strong>do</strong> everificou-se que essa palavra estava realmente escrita.O médium pediu a Moroni que tomasse o lugar de um daqueles senhores à mesa tiptológica.Ele assim fez e outra pessoa se coloc ou ao la<strong>do</strong> <strong>do</strong> médium e lhe perguntou o que via. Ointerroga<strong>do</strong> respondeu de maneira a não ser ouvi<strong>do</strong> pelos demais: E a irmã <strong>do</strong> <strong>do</strong>utor. A mesa, comefeito, bateu – Assunta, nome de uma falecida irmã de Moroni e que lhe pediu permanecesse àmesa. Então, disse o médium, ao ouvi<strong>do</strong> <strong>do</strong> amigo que se lhe pus<strong>era</strong> ao la<strong>do</strong>, que o pai <strong>do</strong> <strong>do</strong>utordesejava comunicar-se. A mesa bateu estas palavras: Sou teu pai e posso qualificar de ditoso estemomento em que me acho contigo.Eis outro relato, em que não é menor a evidência, <strong>do</strong> que nos últimos casos reproduzi<strong>do</strong>s.Após alguns ensaios de tiptologia, declarou o médium que o pai de um Sr. L... desejavafalar-lhe:Fizemos que o Sr. L... Se levantasse da mesa e lhe solicitamos que tentasse escrever noutramesa, visto que um Espírito queria comunicar-se por seu intermédio, e o rodeamos, para auxiliarnessa primeira experiência. Dois de nós nos aproximamos <strong>do</strong> médium e lhe perguntamos quantosEspíritos via no momento ao nosso derre<strong>do</strong>r. Respondeu que via três: o que já fora indica<strong>do</strong> e d uassenhoras, sen<strong>do</strong> uma delas tia daquele que o interrogava. Trazen<strong>do</strong> este consigo um retrato dessatia, misturou-o com outras fotografias, que pudemos reunir, de senhoras, e as entregou todas aomédium. Este, sem as examinar, o que, aliás, não podia fazer , devi<strong>do</strong> à meia obscuridade reinanteno canto onde estávamos da sala, não poden<strong>do</strong>, tampouco, ser, como dizem, sugestiona<strong>do</strong> pelointerrogante, uma vez que não via as fotografias e não sabia em que ordem o acaso as dispus<strong>era</strong>,separou uma e a entregou ao refe ri<strong>do</strong> interrogante. Era a da sua parenta. Ao Sr. L... deu o médiumpormenores íntimos sobre seus negócios de família. Como estrangeiro que <strong>era</strong>, o Sr. L... residia depouco tempo na nossa cidade. Seu pai morr<strong>era</strong> havia uns vinte anos.Para concluir as brevíssimas citações deste importante trabalho, vamos dizer de que mo<strong>do</strong> oDr. Moroni foi leva<strong>do</strong> a estudar os fenômenos espíritas. Quan<strong>do</strong> ele <strong>era</strong> ainda simplesmagnetiza<strong>do</strong>r, para quem todas as imagens que o sonâmbulo dizia ver não passavam de alucinações,um <strong>do</strong>s primeiros- fatos que o fiz<strong>era</strong>m começar a crer foi o seguinte:Uma noite, estan<strong>do</strong> magneticamente a<strong>do</strong>rmeci<strong>do</strong>, o médium exclamou de súbito, agitan<strong>do</strong>um braço: — Ai! – Perguntan<strong>do</strong>-lhe Moroni: — Que há? ela respondeu: — Foi Isi<strong>do</strong>ro que mebeliscou. (Isi<strong>do</strong>ro <strong>era</strong> um irmão de Moroni, faleci<strong>do</strong> havia alguns anos.) – O médico descobriu obraço <strong>do</strong> médium e lá encontrou, com efeito, uma marca semelhante a que deixa a pressão de <strong>do</strong>isde<strong>do</strong>s na epiderme. Até aí, porém, nada de espantar, porquanto o que se d<strong>era</strong> podia muito b em ser oresulta<strong>do</strong> de uma auto-sugestão da própria senhora. – Disse-lhe então Moroni: — Se é verdade quemeu irmão se acha presente aqui, dê -me ele uma prova disso. Respondeu o médium, a sorrir: —Olhe lá (Apontava com o de<strong>do</strong> para uma parede que lhe ficava muito distante.) – O médico olhou eviu um cabide, ali dependura<strong>do</strong> num prego, mover -se vivamente para a direita e para a esquerda,como se uma mão invisível o empurrasse num e noutro senti<strong>do</strong>.Aqui a afirmativa <strong>do</strong> médium é confirmada, corroborada por uma m anifestação materialpodemos podi<strong>do</strong> certificar-nos, pelos exemplos precedentes, que os fenômenos não se originam deuma exteriorização <strong>do</strong> médium, pois que o ser que se manifesta revela coisas que aquele ignora.Não se pode igualmente invocar a transmissão <strong>do</strong> pensamento:1 – Porque os movimentos da mesa se produzem sem que o médium a toque, indican<strong>do</strong>esses movimentos, previamente anuncia<strong>do</strong>s, um nome em que os assistentes não pensam;2 – Porque a transmissão <strong>do</strong> pensamento podia efetuar -se entre o magnetiza<strong>do</strong>r e o seupaciente, como o relata o Doutor Moroni, que não conseguiu fazê -lo pronunciar o nome Trapani,em que ele pensava energicamente (72). Com mais forte razão, não se pode conceber como haveriao médium de ler o pensamento <strong>do</strong>s assistentes, que lhe são por completo estranhos e com os quaisnão se põe em relações magnéticas.34

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!