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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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CAPITULO V – O CORPO FLUIDICO DEPOIS DA MORTESUMARIO: O perispírito descrito em 1804. – Impressões produzidas pelas aparições sobreos animais. – Aparição depois da morte. – Aparição <strong>do</strong> Espírito de um Índio. – Aparição a umacriança e a uma sua tia. – Aparição coletiva de três Espíritos. – Aparição coletiva de um morto. –Algumas reflexões.O perispírito descrito em 1804Sob o título: Aparição real de minha mulher dep ois de morta – Chemnitz, 1804 –, o Dr.Weetzel publicou um livro que causou grande sensação nos primeiros anos <strong>do</strong> século dezenove. Emmuitos escritos foi ele ataca<strong>do</strong>. Wieland, sobretu<strong>do</strong>, o meteu a ridículo na Enthauesia. (104)Woetzel pedira à sua mulher, quan<strong>do</strong> enferma, que, se viesse a morrer, lhe aparecesse. Elaprometeu; porém, mais tarde, a pedi<strong>do</strong> seu, o <strong>do</strong>utor a desobrigou <strong>do</strong> prometi<strong>do</strong>. Todavia, algumassemanas depois de ter ela morri<strong>do</strong>, sentiu ele no quarto, que se achava fecha<strong>do</strong>, uma forte rajada devento, que quase lhe apagou a luz e abriu uma janelazinha <strong>do</strong> aposento. A branda claridade reinanteWoetzel viu a forma de sua esposa, que lhe disse com voz meiga: Carlos, sou imortal; um diatornaremos a ver-nos A aparição e essas palavras se repetiram se gunda vez, mostran<strong>do</strong>-se vestida debranco a morta e com o aspecto que tinha antes de morrer. Um cão, que da primeira vez não d<strong>era</strong>sinal de perceber coisa alguma, da segunda se pôs a farejar e a descrever um círculo, como se ofizesse em torno de alguma pessoa sua conhecida.Noutra obra sobre o mesmo assunto (Leipzig, 1805), o autor fala de solicitações que lheforam feitas no senti<strong>do</strong> de desmentir toda aquela história – porque, <strong>do</strong> contrário, muitos sábios serãoforça<strong>do</strong>s a repudiar o que, até então, tinham t i<strong>do</strong> como opiniões verdadeiras e justas e a superstiçãoencontraria naquilo farto alimento. Ele, porém, já pedira ao conselho da Universidade de Leipzigque lhe permitisse formular sobre o caso um juramento judiciário. O Dr. Wastzel desenvolveuassim a sua teoria: Depois da morte, a alma ficaria envolta num corpos etéreos, luminosos, por meio<strong>do</strong> qual poderia tornar-se visível, poden<strong>do</strong> também pôr outras vestes em cima desse invólucroluminoso. A aparição não atuara, com relação a ele, sobre o seu senti<strong>do</strong> inte rior, mas, unicamente,sobre o seu senti<strong>do</strong> exterior.Temos, nesta observação, uma prova da objetividade da aparição, pela haver visto ereconheci<strong>do</strong> o cão. Indubitavelmente, uma imagem subjetiva, isto é, existente no cérebro <strong>do</strong> sábio,não houv<strong>era</strong> podi<strong>do</strong> exercer aquela influência sobre um animal <strong>do</strong>méstico.Impressões produzidas pelas aparições sobre os animaisNo que escreveu sobre a vidente de Prévorst, Justinus Kerner alude a uma aparição que elateve durante um ano inteiro. De cada vez que o Espírito lhe aparecia, um galgo negro, que havia nacasa, como que lhe sentia a presença. Logo que a aparição se tornava perceptível à vidente, o cãocorria para junto de alguém, como a pedir proteção, muitas vezes uivan<strong>do</strong> forte. Desde o dia em queviu o vulto, nunca mais quis ficar só durante a noite.No terrível episódio de casa mal -assombrada, que a Sra. S. C. Hall narrou a Robert DaleOwen (105), se vê que foi impossível fazer -se que um cão permanecesse, nem de dia, nem de noite,no aposento onde as manifestações s e produziam. Pouco tempo depois destas começarem, ele fugiue não mais o encontraram.John Wesley, funda<strong>do</strong>r da seita que lhe tomou o nome, deu publicidade aos ruí<strong>do</strong>s que seouviam no curato de Epworth. Depois de descrever esses sons estranhos, semelhantes aos queproduziriam objetos de ferro ou de vidro cain<strong>do</strong> ao chão, acrescenta ele:Pouco mais tarde, o nosso grande mastim correu a refugiar -se entre mim e minha mulher.Enquanto duraram os ruí<strong>do</strong>s, ele ladrava e pulava de um la<strong>do</strong> para outro, abocanhan<strong>do</strong> o ar e isso,as mais das vezes, antes que alguém, no aposento, houvesse escuta<strong>do</strong> coisa alguma. Ao cabo de trêsdias, tremia e se esgueirava rastejan<strong>do</strong>, antes que começassem os ruí<strong>do</strong>s. Era, para a família, o sinalde que estes iam principiar, sinal que nunca fa lhou.57

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