12.07.2015 Views

A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

deles, fenômenos que derrocam o que julgamos saber sobre a ação <strong>do</strong>s corpos. Mas, eles existem,impõem-se à observação e, ce<strong>do</strong> ou tarde, servirão de ponto de partida para a explicação de grandenúmero de fenômenos invulgares da vida normal. (149)Sem dúvida alguma, são singulares esses fatos, mas não é impossível explicá -los, depois quea exteriorização <strong>do</strong> perispírito e <strong>do</strong> fluí<strong>do</strong> nervoso se tornou fenômeno demonstra<strong>do</strong>. Numa dasexperiências <strong>do</strong> Sr. de Rochas, observamos que a água acumula a sensibilidade e que, atuan<strong>do</strong> -sesobre essa água, se transmitem sensações ao corpo. Devemos admitir que no mesmo caso estejamoutros líqui<strong>do</strong>s; mas, então, as sensações experimentadas estarão em relação com as propriedadesdesses líqui<strong>do</strong>s, poden<strong>do</strong>-se notar no paciente os mesmos fenômenos que apresentaria, se oshouvesse ingeri<strong>do</strong> naturalmente.Nas experiências precedentes, as substâncias estavam encerradas em frascos fecha<strong>do</strong>s aesmeril, ou sela<strong>do</strong>s a fogo. O flui<strong>do</strong> perispirít ico, porém, penetra to<strong>do</strong>s os corpos, o mesmo fazen<strong>do</strong>o flui<strong>do</strong> nervoso em grande número deles. Somente, pois, se observaram fenômenos, quan<strong>do</strong> omedicamento em experiência <strong>era</strong> capaz de ser assimila<strong>do</strong>, quanto à sua parte volátil, pela forçanervosa.CAPITULO III – FOTOGRAFIAS E MOLDAGENS DE FORMAS DE ESPIRITOSDESENCARNADOSSUMARIO: A fotografia <strong>do</strong>s Espíritos. – Fotografias de Espíritos desconheci<strong>do</strong>s <strong>do</strong>sassistentes e identifica<strong>do</strong>s mais tarde como sen<strong>do</strong> de pessoas que viv<strong>era</strong>m na Terra. – Espíritosvistos por médiuns e ao mesmo tempo fotografa<strong>do</strong>s. – Impressões e moldagens de formasmaterializadas. – História de Katie King. – As experiências de Crookes. – O caso da Sra.Livermore. – Resumo. – Conclusão. – As conseqüências.A fotografia <strong>do</strong>s EspíritosVimos que um <strong>do</strong>s fenômenos que de mo<strong>do</strong> autêntico demonstram a existência da almadurante a vida é a fotografia <strong>do</strong> duplo, durante a sua saída temporária <strong>do</strong> corpo. A grande lei decontinuidade, que rege os fenômenos naturais, havia dê conduzir os espíritas a pond<strong>era</strong>r que, sen<strong>do</strong>a alma humana – durante o seu desprendimento – capaz de impressionar uma chapa fotográfica, amesma faculdade há de ela ter após a morte. E efetivamente o que se chegou a comprovar, desdeque se pud<strong>era</strong>m estabelecer as condições necessárias a es sas manifestações transcendentes.Aqui, nenhuma objeção pode prevalecer. A prova fotográfica tem um valor <strong>do</strong>cumentário deextrema importância, porque mostra que a famosa teoria da alucinação é notoriamente inaplicável atais fatos. A chapa sensível constit ui um testemunho científico que certifica a sobrevivência da almaà desagregação <strong>do</strong> corpo; que atesta conservar ela uma forma física no espaço e que a morte não lhepode acarretar a destruição.Em face de semelhantes resulta<strong>do</strong>s, que restará de todas as cos tumeiras declamações acerca<strong>do</strong> sobrenatural e <strong>do</strong> maravilhoso? Há -se de convir em que os Espíritos se obstinaramsingularmente em contrapor-se aos que lhes negam a existência. Não satisfeitos com o se fazeremvisíveis aos seus parentes e amigos, aparec<strong>era</strong>m em fotografias e forçoso foi se reconhecesse quedessa vez o fenômeno <strong>era</strong> verdadeiramente objetivo, pois que a chapa fotográfica lhes conservavaindelével a imagem. Resumamos sumariamente, segun<strong>do</strong> o eminente naturalista Russel Wallace,alguns fatos bem verifica<strong>do</strong>s. (150)E freqüente zombarem <strong>do</strong> a que se chamou fotografias espíritas, porque algumas podem serfacilmente imitadas. Refletin<strong>do</strong>-se, porém, um pouco, ver-se-á que essa mesma facilidade tambémfaz que a gente se precate da impostura, pois bastante co nheci<strong>do</strong>s são os meios de imitação. Emto<strong>do</strong> caso, ter-se-á de admitir que um fotógrafo experimenta<strong>do</strong> não pode ser iludi<strong>do</strong> a tal ponto,desde que ele próprio forneça as chapas e fiscalize as op<strong>era</strong>ções, ou as execute.Aliás, há um meio muito simples de se ver ificar se a figura que aparece é a de um Espíritodesencarna<strong>do</strong>. Consiste esse meio em ver se a pessoa que posa ou os membros da sua famíliareconhecem a figura que se apresenta na chapa. Se reconhecerem, o fenômeno é real. E o caso deWallace, que o narra assim:79

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!