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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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Outra observação também muito importante decorre <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> das mate rializações e mostraclaramente que não é o Espírito quem cria a forma sob a qual é ele visto: o fato é que os moldes sãoverdadeiros modelos anatômicos.Os Espíritos que assim se manifestam confessam muito facilmente que ainda se achampouco avança<strong>do</strong>s na hi<strong>era</strong>rquia espiritual. Na maioria <strong>do</strong>s casos, são limita<strong>do</strong>s os seusconhecimentos e não há suposição injustificada no dizer -se que são muito ignorantes em matéria deciências naturais. Nessas condições, parece -nos evidente que não poderiam, de mo<strong>do</strong> algum,construir uma forma perfeita bastante para revelar o grau de realidade que os moldes nos dão aconhecer. As peças modeladas não são simples esboços mais ou menos bem acaba<strong>do</strong>s de ummembro qualquer; é da própria Natureza o que se observa, até nos mínimos det alhes. Temos, pois, aprova de que é um verdadeiro organismo que se imprime em substâncias plásticas e não apenas umaimagem, que seria rudimentar, se fosse produzida pelo Espírito. Que organismo então é esse? É oque já existe durante a vida, o que dá mol dagens idênticas no curso <strong>do</strong>s des<strong>do</strong>bramentos; é, numapalavra, o perispirito, que a morte não destruiu e que persiste com todas as suas virtualidades,pronto a manifestá-las, desde que seja favorável a ocasião.Ainda mesmo imaginan<strong>do</strong>-se que a forma <strong>do</strong> nosso corpo está impressa, como imagem, nanossa memória latente, o que é possível, não menos verdade é que to<strong>do</strong>s os detalhes anatômicos,saliências das veias, <strong>do</strong>s músculos, desenhos da epiderme, etc., não podem existir nessa imagemmental, pelo menos quanto às partes <strong>do</strong> corpo que g<strong>era</strong>lmente se conservam cobertas pelas roupas.Entretanto, nos des<strong>do</strong>bramentos materializa<strong>do</strong>s de médiuns, sempre que foi possíveltomarem-se impressões ou moldes, se há reconheci<strong>do</strong> que o corpo fluídico assim exterioriza<strong>do</strong> éreprodução idêntica <strong>do</strong> organismo material <strong>do</strong> médium, <strong>do</strong> seu pé, por exemplo, como foi nota<strong>do</strong>com Eglinton pelo Dr. Carter Blake, ou de sua mão, conforme se deu muitas vezes com Eusápia. Ocritério que nos permitirá distinguir da materialização de um Espírito um des<strong>do</strong> bramento. Se aaparição é o sósia <strong>do</strong> médium, segue -se que sua alma é que se manifesta fora <strong>do</strong> seu organismocarnal. No caso contrário, se a aparição difere anatomicamente <strong>do</strong> médium, quem está presente éoutra individualidade.Esta observação, que fomos o primeiro a fazer, permite se distinga facilmente se o fantasmaé a aparição de um ser desencarna<strong>do</strong>, ou uma bilocação <strong>do</strong> médium.Não será talvez supérfluo insistir fortemente nas numerosas provas que apoiam a nossamaneira de ver.O astrônomo alemão Zoellner afirma que durante uma de suas experiências com Slade(205), produziu-se à impressão de uma mão fluídica, num vaso cheio de farinha finíssima, comtodas as sinuosidades da epiderme distintamente visíveis, não ten<strong>do</strong> o observa<strong>do</strong>r perdi<strong>do</strong> de vistaas mãos <strong>do</strong> médium, que se conservaram to<strong>do</strong> o tempo sobre a mesa. Aquela mão <strong>era</strong> maior <strong>do</strong> quea de Slade. Doutra feita, produziu -se uma impressão durável numa folha de papel enfumaça<strong>do</strong> nachama de uma lâmpada de petróleo. Slade se descalçou imediatamente e mostrou qu e nenhumvestígio havia <strong>do</strong>s resíduos da fumaça em seus pés. A impressão tinha quatro centímetros mais <strong>do</strong>que o pé <strong>do</strong> médium e parecia a de um pé comprimi<strong>do</strong> por uma botina, porquanto um <strong>do</strong>s de<strong>do</strong>scobria completamente outro, tornan<strong>do</strong> -o invisível.O Dr. Wolf (206), com a médium Sra. Hollis, viu uma mão a fazer evoluções rápidas, pousarsobre um prato cheio de farinha e retirar -se depois de sacudir as partículas que lhe ficaramaderentes. A impressão representava a mão de um homem adulto, com to<strong>do</strong>s os detalhesanatômicos. Os de<strong>do</strong>s marca<strong>do</strong>s na farinha <strong>era</strong>m mais longos de uma polegada <strong>do</strong> que os da Sra.Hollis.O professor Denton (207), inventor <strong>do</strong> processo de moldagem em parafina, obteve, naprimeira sessão com a Sra. Hardy, de quinze a vinte moldes de de<strong>do</strong>s de to <strong>do</strong>s os tamanhos. Namaioria dessas formas, notadamente nas maiores ou nas que mais se aproximavam, pelas suasdimensões, <strong>do</strong>s de<strong>do</strong>s <strong>do</strong> médium, ressaltavam níti<strong>do</strong>s todas as linhas, sulcos e relevos que se notamnos de<strong>do</strong>s humanos. Uma comissão de sete membros assinou uma ata onde se acha consigna<strong>do</strong> oseguinte: dentro de uma caixa fechada, produziu -se, pela ação inteligente de uma forçadesconhecida, o molde exato de uma mão humana de tamanho natural. O escultor O'Brien, peritoem moldagens, examinou sete <strong>do</strong>s m odelos em gesso e os achou de maravilhosa execução,126

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