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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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provavelmente de seus corpos materiais, o que faz evidente a necessidade de estarem liga<strong>do</strong>s aestes.Ensina Allan Kardec, de acor<strong>do</strong> com os Espíritos, que a alma, quan<strong>do</strong> se desprende, sejadurante o sono, seja nos casos de bicorporeidade, perman ece ligada sempre ao seu envoltórioterreno por um laço fluídico.Podemos justificar esta maneira de ver por meio das experiências seguintes:Prosseguin<strong>do</strong> em seus estu<strong>do</strong>s, notou o Sr. de Rochas que, se fizer que uma zona luminosa,isto é, sensível, de um paciente exterioriza<strong>do</strong> atravesse um copo dágua, interrompidas se mostrarãoas camadas que ficarem atrás <strong>do</strong> copo, com relação ao corpo. Quanto à água existente no copo, essase ilumina rapidamente em toda a sua massa, desprenden<strong>do</strong> -se dela, ao fim de algum tempo, umaespécie de fumaça luminosa.Ainda mais: toman<strong>do</strong> <strong>do</strong> copo dágua e transportan<strong>do</strong> -o a certa distância, verificava oexperimenta<strong>do</strong>r que ele se conservava sensível, isto é, que o paciente ressentia to<strong>do</strong>s os toques quese fizessem na água, embora àquela distância já não restassem vestígios de camadas sensíveis.O Sr. de Rochas pesquisou em seguida sobre quais as substâncias que armazenam asensibilidade e verificou serem quase sempre as mesmas que guardam os o<strong>do</strong>res: os líqui<strong>do</strong>s, oscorpos viscosos, sobretu<strong>do</strong> os de origem animal, como a gelatina, a c<strong>era</strong>, o algodão, os teci<strong>do</strong>s demalhas frouxas ou que se desfiam, como os velu<strong>do</strong>s de lã, etc.Refletin<strong>do</strong>, diz ele, sobre o fato de que os eflúvios das diferentes partes <strong>do</strong> corpo se fixavamde preferência nos pontos da matéria absorvente que mais próximos se lhe achavam, fui leva<strong>do</strong> acrer que uma localização muito mais perfeita se me ofereceria, se eu chegasse a reunir, em certospontos da matéria absorvente, os eflúvios de tais ou tais partes <strong>do</strong> corpo e a reconhece r quais <strong>era</strong>messes pontos. Como os eflúvios se espargem de mo<strong>do</strong> análogo à luz, uma lente que reduzisse aimagem <strong>do</strong> corpo atenderia à primeira parte <strong>do</strong> programa. Já só se tratava então de ter uma matériaabsorvente sobre a qual se houvesse fixa<strong>do</strong> a imagem r eduzida. Ocorreu-me que uma chapa debromo-gelatina poderia dar resulta<strong>do</strong>, principalmente se fosse ligeiramente viscosa.Fotografia de uma exteriorizaçãoDaí os meus ensaios com um aparelho fotográfico, ensaios que vou relatar de conformidadecom o meu registro de experiências. 30 de julho de 1892. Fotografei a Sra. Lux, primeiramentedesperta, depois a<strong>do</strong>rmecida, sem estar exteriorizada; por fim, a<strong>do</strong>rmecida e exteriorizada,servin<strong>do</strong>-me, neste último caso, de uma chapa que tive o cuida<strong>do</strong> de conservar por a lguns instantesem contato com o seu corpo, dentro <strong>do</strong> chassis, antes de colocá -la na máquina.Comprovei que, pican<strong>do</strong> com um alfinete a primeira chapa, a Sra. Lux nada sentia; pican<strong>do</strong>a segunda, sentia um pouco; na terceira, sentia vivamente e tu<strong>do</strong> isso po ucos instantes após aop<strong>era</strong>ção.2 de agosto de 1892. Presente a Sra. Lux experimentei a sensibilidade das chapasimpressionadas a 30 de julho e já reveladas. A primeira nada produziu; a segunda pouca coisa; aterceira estava tão sensível quanto na data ant erior. Para ver até onde ia a sensibilidade da terceirachapa, dei <strong>do</strong>is golpes fortes de alfinete na imagem de uma das mãos, de forma a cortar a camada debromo-gelatina.A Sra. Lux, que se achava <strong>do</strong>is metros distantes de mim e não podia ver em que parte m edava à picada, fez logo uma contração, soltan<strong>do</strong> gritos de <strong>do</strong>r. Tive grande trabalho para fazê -lavoltar ao seu esta<strong>do</strong> normal. Acusava sofrimentos na mão e, passa<strong>do</strong>s alguns momentos, vi que lheapareciam na mão direita, aquela cuja imagem receb<strong>era</strong> a picad a, <strong>do</strong>is traços vermelhos, emsituação correspondente à <strong>do</strong>s arranhões na imagem. O Dr. P..., que assistia à experiência, verificouque na epiderme não havia incisão nenhuma e que a vermelhidão <strong>era</strong> na pele. Verifiquei, ao demais,que a camada de gelatina bromada (muito mais sensível <strong>do</strong> que a chapa que a suportava) emitiaradiações com máximos e mínimos, tal qual a própria paciente. Essas radiações quase não seapresentavam <strong>do</strong> outro la<strong>do</strong> da chapa.Paremos aqui com a nossa citação, que já nos permite comprovar a existência de umarelação, estabelecida de mo<strong>do</strong> contínuo, entre a Sra. Lux e a sua fotografia, estan<strong>do</strong> aquelaexteriorizada. De 30 de julho a 2 de agosto, sem embargo <strong>do</strong> prolonga<strong>do</strong> afastamento da paciente,76

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