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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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espaço necessário a caber a cabeça da que fora sua mãe. Durante a cena, a menina moviabrandamente os lábios, como se estivesse a dar beijos, até que, por fim, a mesa recaiu no chão,conservan<strong>do</strong>-se o anjinho com as mãos juntas e inexprimível sorriso.Essa as verdades puras, simples e leais, de que me faço fia<strong>do</strong>r, assim em meu nome, comono <strong>do</strong>s meus companheiros, to<strong>do</strong>s prontos a confirmar com suas assinaturas esta narrativa,conforme eu próprio faço.Este testemunho de uma criança de três anos reconhecen <strong>do</strong> sua mãe não poderá ser suspeito,nem mesmo aos mais cépticos.Ninguém poderá ver aí qualquer sugestão, pois que a criança <strong>do</strong>rmia e <strong>era</strong> aquela a primeiravez que seu pai e sua tia se ocupavam com o Espiritismo. O que aí há é a confirmação da crença deque a mãe sobrevivia no espaço e continuava a prodigalizar seu amor ao mari<strong>do</strong> e aos filhos.Aqui vão outros exemplos, que corroboram os que acabamos de citar.Experiências <strong>do</strong> Professor Rossi Pagnoni e <strong>do</strong> Doutor MoroniEm 1889, foi publica<strong>do</strong> um volume muit o sério (71), relatan<strong>do</strong> as experiências espíritasdesses senhores, continuadas em Pezarp (Itália) com grande apuro de observação científica. Dentremuitos fenômenos importantes, vamos referir os casos seguintes, que se enquadram completamenteno nosso assunto.Servia de instrumento ao Dr. Moroni, para descrever os Espíritos que se manifestavam pormeio da mesa, uma mulher chamada Isabel Cazetti, ótimo paciente hipnótico. Em muitas ocasiões,foi-lhe da<strong>do</strong> verificar que <strong>era</strong>m contrárias às crenças <strong>do</strong>s assistent es as indicações que a sonâmbulaministrava. Descrevia às vezes um Espírito que absolutamente não <strong>era</strong> o que se evocava e, comefeito, a mesa deletreava um nome muito diverso <strong>do</strong> Espírito que fora chama<strong>do</strong>. Eis aqui umexemplo:Dois amigos meus se pus<strong>era</strong>m à m esa tiptológica, colocada a alguns metros da hipnotizada,para evocarem o Espírito de uma pessoa que lhes <strong>era</strong> afeiçoada, de nome Lívia, evocação jáconseguida pelo mesmo meio. Enquanto isso, a hipnotizada fazia os sinais que costuma fazerquan<strong>do</strong> vê um Espírito, sinais que lhe são peculiares à faculdade.Moroni, eu e os outros assistentes, rodean<strong>do</strong> -a bem de perto, lhe perguntamos baixinho oque estava ven<strong>do</strong>. Respondeu: Uma senhora, parente da pessoa menos alta das que estão sentadas àmesa. Supusemos que se enganava, porquanto, como sabíamos, aqueles amigos evocavam umapessoa amiga, não uma parenta. De súbito, porém, a mesa bateu: Sou tua tia Lúcia; venho porque teestimo.Com efeito, o assistente de menor estatura contava entre os seus mortos uma tia desse nome,na qual, entretanto, não pensava e que o outro assistente não conhecia. Em seguida, o médiummurmurou ao ouvi<strong>do</strong> de Moroni que um rapaz, cujo nome começava por R..., estava à mesa. Estaefetivamente bateu R, primeira letra <strong>do</strong> nome <strong>do</strong> rapaz, que nos sa u<strong>do</strong>u. Depois, ouvimos nabiblioteca um grande ruí<strong>do</strong> e o médium, a sorrir, disse que fora aquele Espírito, que nos quis<strong>era</strong> darsinal da sua partida.Chamamos muito particularmente a atenção <strong>do</strong> leitor para estas experiências, pois provam,de mo<strong>do</strong> evidente, que são mesmo Espíritos os que se manifestam e não entidades quaisquer. Nãose pode aplicar aqui nenhuma das pretensas explicações baseadas na transmissão <strong>do</strong> pensamento <strong>do</strong>evoca<strong>do</strong>r ao médium – uma vez que este anuncia de antemão um nome em que os assistente s nãopensam – nem a da intervenção de um ser híbri<strong>do</strong>, forma<strong>do</strong> <strong>do</strong>s pensamentos de to<strong>do</strong>s osassistentes, não se poden<strong>do</strong> tampouco pretender que sejam elementais, elementares, ou influênciasdemoníacas.São as almas <strong>do</strong>s mortos que afirmam a sua sobrevivência por ações mecânicas sobre amatéria. Não apresentam uma forma indeterminada, mas as <strong>do</strong>s corpos terrenos que tiv<strong>era</strong>m durantea encarnação. A inteligência se conservou lúcida e vivaz; revela -se em plena atividade após a morte.Temos em nossa presença o mesmo ser que vivia outrora neste mun<strong>do</strong> e que apenas mu<strong>do</strong>u deesta<strong>do</strong> físico, sem nada perder da sua personalidade de outrora.Como nunca será demais insistir em tais fatos, vamos referir alguns outros. Narrativa deuma sessão:33

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