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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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Como a esf<strong>era</strong> dágua de igual raio teria um volume de mais de 300 quatrilhões de vezes ovolume terrestre, a densidade procurada não seria de mais de meio trilionésimo da densidade daágua. A nebulosa solar seria 400 milhões de vezes menos densa <strong>do</strong> que o hidrogênio à pressãoordinária, o qual, como se sabe, é o mais leve de to<strong>do</strong>s os gases conheci<strong>do</strong>s. (Ele pesa 14 vezesmenos que o ar: dez litros de ar pesam 13 gramas; dez litros de hidrogênio pesam 1 grama.)Vê-se, pois, que essa matéria nebulosa atinge tal grau de rarefação, que a imaginação não apode conceber; entretanto, a matéria ainda pesa, nesse esta<strong>do</strong> último. Este ponto se achaperfeitamente determina<strong>do</strong> pelo estu<strong>do</strong> <strong>do</strong>s cometas, que são amontoa<strong>do</strong>s nebulosos de d ensidadeextremamente fraca e que, no entanto, obedecem às leis da atração. Isto mostra que os fluí<strong>do</strong>sformativos da nossa atmosf<strong>era</strong> terrestre têm uma densidade tão fraca quanto se queira, massuficiente para os reter em nossa esf<strong>era</strong> de atração. Decorre da í este outro ponto importante: que aalma, revestida <strong>do</strong> seu corpo fluídico, não pode abalar para o infinito, no momento em que a morteterrena a lib<strong>era</strong> da prisão carnal. Somente quan<strong>do</strong> se ache terminada a sua evolução terrena, isto é,quan<strong>do</strong> o perispírito está suficientemente desprendi<strong>do</strong> <strong>do</strong>s flui<strong>do</strong>s grosseiros que o tornam pesa<strong>do</strong>, eque o espírito pode gravitar para outras regiões e aban<strong>do</strong>nar, afinal, o seu berço e, como o pássaro,desferin<strong>do</strong> o vôo, fugir <strong>do</strong> ninho onde viu a luz.Aliás, também é possível que entre a matéria pesada e os fluí<strong>do</strong>s relações existam oriundas,não mais da gravitação, porém de ações indutivas, como as que existem entre as correntes elétricase magnéticas.Estes argumentos, que se poderiam multiplicar, mostram que a ciência especulat iva não seopõe de forma alguma à existência <strong>do</strong>s flui<strong>do</strong>s e que, nesse terreno, os Espíritos nos instruíram tãobem e tão exatamente, quanto lhes <strong>era</strong> possível fazê -lo. Os nossos instrutores <strong>do</strong> espaço se revelambons químicos e excelentes físicos. Acionam fo rças e leis que ainda temos de descobrir, quer comrelação aos fenômenos de trazimentos, quer para produzir essas maravilhosas materializações deque resulta a formação temporária, parcial ou total, de um ser vivo!Completo é preciso que se torne o acor<strong>do</strong> entre o mun<strong>do</strong> espiritual e a Ciência, para que seopere a transformação desta humanidade rebelde, que cada dia mais se atola na negação de todaespiritualidade. Mas, a ação da Providência se faz sentir e as manifestações supraterrestres vêmarrancar os povos ao torpor em que caíram. Já muitas inteligências despertam e procuram saber oque se oculta por detrás dessas aparições, dessas casas assombradas, desses fenômenos espíritas quese lhes apresentavam como superstições vulgares. Vem próximo o dia em que a s multidõesaprenderão, com emoções religiosas, que a alma é imortal e que o reino da justiça imanente <strong>do</strong>Além se ergue sobre as bases inabaláveis da certeza científica.CAPITULO IV – DISCUSSÃO EM TORNO DOS FENÔMENOS DE MATERIALIZAÇÃOSUMARIO: Não se pode recorrer à fraude, como meio g<strong>era</strong>l de explicação. – Fotografiasimultânea <strong>do</strong> médium e das materializações. – Hipótese da alucinarão coletiva. – Suaimpossibilidade. – Fotografia e modelagens. – As aparições não são des<strong>do</strong>bramentos <strong>do</strong> médium ou<strong>do</strong> seu duplo. – Não são imagens conservadas no espaço. – Não são idéias objetivadasinconscientemente pelo médium. – Discussão sobre as formas diversas que o Espírito pode tomar. –A reprodução <strong>do</strong> tipo terrestre é uma prova de identidade. – Certezas da imortalidade.Nos capítulos precedentes, aduzimos as provas que, parece -nos, demonstram com segurançaa existência e a imortalidade da alma. Todavia, convém analisemos as objeções que se nosopus<strong>era</strong>m, quer com relação aos fatos em si mesmos, quer quanto às conseqüência s que deduzimosdeles.Exame da hipótese de serem falsos os fatos relata<strong>do</strong>sEvidentemente, esta suposição é a que mais de pronto se apresenta aos que pela primeira vezlêem narrativas tão extraordinárias, quais as das materializações. E legítimo esse sen timento dedúvida, porquanto tais manifestações póstumas distam tanto <strong>do</strong> que toda a gente está habituada aconsid<strong>era</strong>r possível, que se compreende perfeitamente bem a incredulidade. Quan<strong>do</strong>, porém, se116

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