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A ALMA E IMORTAL - a era do espírito

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um poderoso eletroímã – com o auxilio de um paciente hipnótico – fazen<strong>do</strong>-o analisar as luzes quevia, mediante o espectroscópio, que dá os comprimentos de onda característicos de cada cor everifican<strong>do</strong>-lhe as informações por uma contraprova, isto é, por meio da luz polarizada. Asinterferências e as intensificações da luz se re velaram sempre de acor<strong>do</strong> com o que deve passar -seno estu<strong>do</strong> de uma luz realmente percebida.Dessas experiências parece resultar que os eflúvios poderiam ser devi<strong>do</strong>s unicamente àsvibrações constitucionais <strong>do</strong>s corpos, transmitin<strong>do</strong> -se ao éter ambiente. Mas, será preciso talvez irmais longe e admitir que há emissão, por arrastamento, de certo número de partículas que sedestacam <strong>do</strong> próprio corpo, da<strong>do</strong> que os eflúvios ondulam, como as chamas, em virtude <strong>do</strong>sdeslocamentos <strong>do</strong> ar. (136)O corpo humano emite, pois, eflúvios de coloração variável, conforme os pacientes. Unsvêem vermelho o la<strong>do</strong> esquer<strong>do</strong>, como vêem igualmente matiza<strong>do</strong>s os jatos fluídicos que saem detodas as aberturas da figura humana. Outros invertem essas cores, que, entretanto, se conservamdispostas sempre de maneira semelhante para o mesmo paciente, se a experiência não se prolongademasia<strong>do</strong>. Avançan<strong>do</strong> em seus estu<strong>do</strong>s sobre a hipnose, o sábio pesquisa<strong>do</strong>r chegou a descobrirnotáveis modificações na maneira por que se comporta a sensibilidade. Acre ditava-se, até então,que o <strong>do</strong>mínio desta não ia além da periferia <strong>do</strong> corpo. Houve, porém, de reconhecer -se que ela sepode exteriorizar.Afirma o Sr. de Rochas:Vou retomar agora o estu<strong>do</strong> das modificações da sensibilidade, servin<strong>do</strong> -me, primeiro, dasindicações de um paciente A, cujos olhos foram previamente conduzi<strong>do</strong>s ao esta<strong>do</strong> em que vêem oseflúvios exteriores (137), o qual examina o que se passa quan<strong>do</strong> magnetizo outro paciente B, queapresenta, no esta<strong>do</strong> de vigília, normal sensibilidade cutânea.Desde que, neste, a sensibilidade cutânea principia a desaparecer, a penugem luminosa quelhe recobre a pele no esta<strong>do</strong> de vigília parece dissolver -se na atmosf<strong>era</strong>, para surgir de novo, aocabo de algum tempo, sob a forma de ligeira névoa que, pouco a pouco, se co ndensa, tornan<strong>do</strong>-secada vez mais brilhante, de maneira a tomar, em definitivo, a aparência de uma camada muitodelgada, acompanhan<strong>do</strong>, a três ou quatro centímetros distante da pele, to<strong>do</strong>s os contornos <strong>do</strong> corpo.Se eu, magnetiza<strong>do</strong>r, atuo de qualquer mo<strong>do</strong> so bre essa camada, B experimenta as mesmassensações que experimentaria, se lhe atuasse sobre a pele, nada sente, ou quase nada, se atuoalhures, que não sobre a aludida camada. Nada sente, tampouco, se atuar uma pessoa que não estejaem relação com o magnetiza<strong>do</strong>r.Se continuo a magnetização, A vê formar -se em torno de B uma série de camadaseqüidistantes, separadas por um intervalo de seis ou sete centímetros (o <strong>do</strong>bro da distância entre aprimeira camada e a pele) e B só sente os contactos, as picadas e as q ueimaduras quan<strong>do</strong> feitasnessas camadas, que se sucedem por vezes até <strong>do</strong>is ou três metros, interpenetran<strong>do</strong> e entrecruzan<strong>do</strong> -se, sem se modificarem, pelo menos de maneira apreciável. A sensibilidade nelas diminui, à medidaque se afastam <strong>do</strong> corpo.Conheci<strong>do</strong> assim o processo de exteriorização da sensibilidade, Muito mais fácil se tornavacontinuar as observações, sem recorrer ao vidente A. Reconheci então, por meio de numerosastentativas, que a primeira camada exterior sensível se formava g<strong>era</strong>lmente no tercei ro esta<strong>do</strong>, quenalguns pacientes nunca se produz, ao passo que noutros se produzia sob a influência de algunspasses, desde o esta<strong>do</strong> de credulidade, que é uma modificação quase imperceptível <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> devigília, ou, até, sem qualquer manobra hipnótica, e a conseqüência de uma emoção, de umaperturbação nervosa e, porventura, de uma simples alt<strong>era</strong>ção <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> elétrico <strong>do</strong> ar.Se é certo que a sensibilidade se transporta para as camadas concêntricas exteriores,aproximan<strong>do</strong> as palmas de suas mãos, deverá o pa ciente experimentar a sensação de contacto, logoque duas camadas sensíveis se toquem. E, efetivamente, o que acontece. Ainda mais: se entremeiamas camadas sensíveis da mão direita com as da mão esquerda, de mo<strong>do</strong> que fiquem regularmentealternadas, umas chamas que passe sobre essas camadas fará que o paciente tenha a sensação deuma queimadura nas duas mãos, sucessiva e alternativamente.74

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