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A COMUNICAÇÃO COMO DIREITO HUMANO: Um ... - DHnet

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conservação da diversidade cultural e lingüística, e no aumento da distância entre os Países<br />

industrializados e em desenvolvimento(UNESCO, 1995, p.117, tradução nossa); bem como o<br />

acesso a uma mídia comunitária e a um serviço público de informação era o discurso mais<br />

próximo do que foi a NOMIC.<br />

117<br />

4. <strong>COMUNICAÇÃO</strong>, INFORMAÇÃO E INFORMÁTICA 53<br />

4.1 Grande programa IV: comunicação, informação e informática.<br />

A Conferência Geral,<br />

[...]<br />

B. No marco do programa IV.2, “Desenvolvimento da capacidade em<br />

comunicação, informação e informática”,<br />

a) fomentar, particularmente nos Países em desenvolvimento, o<br />

estabelecimento de meios de comunicação comunitários em zonas rurais e<br />

desfavorecidas, assim como nas grandes cidades, facilitando deste modo<br />

instrumentos à sociedade civil para que participe no processo de<br />

desenvolvimento; (UNESCO, 1995, p.53, tradução nossa)<br />

Em 1997 e 1999, as últimas resoluções do século XX adotaram a expressão “nova<br />

sociedade da informação” com variações para “sociedade mundial da informação”, e<br />

“sociedade da comunicação e da informação”, consolidando o lugar de protagonista absoluta<br />

para as novas tecnologias da informação e comunicação (TIC), especialmente a internet. O<br />

título de “nova” terminava por significar uma certa resignação diante da tese do determinismo<br />

tecnológico, a saber, a nova ordem da informação e da comunicação estava acontecendo como<br />

conseqüência do pragmatismo instrumental. O mais relevante, portanto, era “[...] estimular<br />

uma reflexão interdisciplinar sobre as repercussões socioculturais das novas tecnologias assim<br />

como os problemas jurídicos, econômicos e éticos vinculados ao ciberespaço” (UNESCO,<br />

1997, p.63-64, tradução nossa).<br />

Mesmo quando, em 1999, passou a falar “por uma sociedade da comunicação e<br />

informação para todos” a defesa do acesso prevaleceu em detrimento da participação, ou seja,<br />

não importava a origem e nem o caminho percorrido pela informação, desde que chegasse ao<br />

destino. Isso significava uma livre circulação garantida pelo respeito à liberdade de expressão<br />

e de imprensa dos profissionais e empresas. A tentativa de resgatar, de alguma forma, a idéia<br />

de participação estava quando realçou a contribuição dos meios de comunicação à autonomia<br />

de grupos vulneráveis como mulheres e jovens. O plano de ação tinha como objetivo a<br />

elaboração de “modelos viáveis para utilizar meios de comunicação e informação com vistas a<br />

atenuar a pobreza e propiciar a integração social, uma maior participação social e a<br />

53<br />

Ata da Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – 28ª<br />

reunião, Paris, 1995 – resoluções

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