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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ...

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126diferente das escolas convencionais (públicas e privadas), o caráter de uma EFA écomunitário.Não há donos/proprietários e sim famílias/pessoas integradas pelo processoformativo da Alternância, que devem definir os caminhos seguidos pela EFA, pois“no caso dos CEFFA, essas pessoas – principalmente as famílias – que têm umpatrimônio próprio – social cultural etc. – se unem para obter uma finalidade definida- a educação dos filhos, que lhes permita construir um futuro melhor. Elesdescobrem que sozinhos, individualmente, não podem; e que juntos, superandodificuldades e obstáculos de todo tipo, conseguem atingir as metas pretendidas”. 110É fundamental o destaque de que a AGEFA, fundada por conselheiros doSICREDI-VPR, por força das circunstâncias daquele momento, oito meses antes dainauguração da EFASC, precisa cada vez mais abrir para a participação dasfamílias. As famílias são grande minoria na associação, sobretudo para os egressosque manifestarem interesse de participação, num processo democrático, garantindoo seu vínculo com a base social que está formando, afinal já são até 2011 mais decem famílias envolvidas diretamente com a EFASC e, com certeza, para 2012 serãoquase 150 famílias.(...) ao término de uma vida profissional praticamente passada inteiramenteno movimento das EFAs do Brasil, chego à constatação inequívoca de que,salvo raras exceções, a criação da Associação deve anteceder a abertura eo funcionamento da EFA em si. O fato de uma EFA ser “serviço” ou ainda“apêndice”, “filial” ou “extensão” e outra entidade “mãe”, “gestora” ou“patrocinadora”, tira a identidade própria, sua força, sua capacidade deresponsabilizar os atores do processo como um todo, enfraquecendo-a eaté mesmo cooptando-a na consecução dos objetivos, mesmo quandonobres e valiosos, que não lhe são específicos. Os objetivos específicos, ametodologia e os princípios e pilares básicos fazem do projeto EFA/CEFFAuma entidade merecedora de plena autonomia no firmamento dodesenvolvimento sustentável e solidário, no limiar do novo século. 111O risco de uma burocratização e perda do vínculo com a proposta inicial dedesenvolvimento do meio com base na solidariedade, frente aos acenos do capitalprivado ou aos privilégios do Estado, a partir de uma associação local “postiça” ousem legitimidade “de fato” é muito grande. Os interesses privados/pessoais emapoderar-se de uma entidade de abrangência regional como a EFASC ou tantasoutras que poderíamos citar aqui, que trabalham com dezenas de jovens e famílias110 GARCIA-MARIRRODRIGA, 2010, p.59-60.111 <strong>DE</strong> BURGHGRAVE. Thierry. Vagabundos, não senhor Cidadãos brasileiros e planetários: umaexperiência educativa pioneira do Campo. Orizona/GO: UNEFAB, 2011.p.189.

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