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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ...

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129demais escolas regulares. Ora, todas as escolas alternam, pois os estudantes nãopassam um período estudando na escola e outro em casa, fazendo uma série deatividades, entre elas o próprio estudo?A alternância de espaço e tempo é feita em qualquer escola ou em qualqueratividade que se faça. Portanto, alternar não consiste em nenhuma novidade seformos pensá-la descontextualizada da Pedagogia da Alternância e com seusinstrumentos pedagógicos. Até porque a “Alternância não é uma mera justaposiçãode espaços e de tempos, uns dedicados ao trabalho e outros ao estudo”. 113 Ficaassim evidente que “a Alternância não consiste em dar aulas aos jovens, e emsequência pedir-lhes que apliquem isso no terreno. Pelo contrário, o processo deaprendizagem do jovem parte das situações vividas, encontradas, observadas noseu meio. Elas passam a serem fontes de interrogações, de trocas e o CEFFA oajuda a encontrar suas respostas”. 114Coexistem ao mesmo tempo e em diferentes lugares várias maneiras de seentender a alternância (...) sendo que as interpretações, os erros decompreensão e de aplicação são muito freqüentes. Não devemos, portantoconformar – nos com os simples esquemas binários que tendem a explicara Alternância: escola e trabalho, teoria e prática, formação e emprego,esquemas reducionistas da Alternância (...) eu prefiro chamá-la dealternância interativa, porque nela existe uma verdadeira colaboração,cogestão, coabitação, co-ação, onde o meio profissional intervém no meio,com intervenções na educação- formação do aluno por alternância, que nãose limitam a um ou dois atores, mas se estendem a toda complexidade domundo que envolve a vida do formando (...). 115Os instrumentos pedagógicos como o plano de estudos, o caderno deacompanhamento e outros que abordaremos especificamente no próximo capítulodesse trabalho, permitem uma troca direta de saberes, onde a família/comunidade ea EFA necessitam dialogar o tempo todo, para que haja uma efetiva construção doconhecimento por parte dos educandos. Dessa forma, descentralizando essesuposto protagonismo da escola como “lugar do saber”.Tanto isso é verdade que tradicionalmente, principalmente quem advém docampo, cresce ao som dos seus pais dizendo: - Vai pra escola estudar/aprender, pranão ficar burro como eu! Ou – Quer ter mãos como as minhas? Deixandotransparecer aí uma série de valores em relação às lides agropecuárias e a vida noespaço rural. Fica evidente que onde se aprende é na escola e quem tem o “poder”,113 NOSELA, Paolo. Militância e profissionalismo da educação do homem do campo. Revista daFormação por Alternância. ano 02. n. 4. UNEFAB, julho de 2007.p.09.114 Idem, p. 67.115 CALVÓ, idem p.21.

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