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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ...

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74discutida por um grupo consolidado de CFR, com estudiosos da PA, comexperiência de anos de formação e um grupo iniciando uma articulação pela EFA.Em Frederico Westphalen/RS, Gomes e Costa foram recebidos pelos monitores daCFR, Elisandra Mânfio Zonta 90 , Francisco Trevisan 91 e Luis Pedro Hillesheim 92 .Numa relação boa, porém “estranhada”, ficava a inquietante questão vindados colegas de Frederico Westphalen: Porque criar uma EFA, se o estado tem aexperiência das Casas familiares Rurais, que pratica a Pedagogia da Alternância etambém trabalha com filhos de agricultores familiares? De fato era uma questãoimportante, pois realmente, tudo apontava para uma ampliação das CFR para SantaCruz do Sul. Afinal, praticavam a Alternância, tinham know how e legitimidadehistórica em nível de estado, trabalham com o mesmo público de uma EFA, sãopreocupadas com as questões acerca do campo, além de haver o total interesse daARCAFAR – SUL em expandir as CFRs pelo Rio Grande do Sul, oferecendo todo oaporte pedagógico naquele momento.Mesmo diante desses indicativos que apontavam para uma CFR em SantaCruz do Sul, existia uma questão que seria central para o processo iniciado nomunicípio: era o ensino Técnico Agropecuário, certificado e reconhecido pelo Estadoe pelo CREA/RS 93 , que era o que se buscava com a discussão sobre a EFA. Atéporque as CFRs do Rio Grande do Sul não oferecem, pelo menos por enquanto, oensino Técnico em Agropecuária e sim uma qualificação em agricultura, juntamentecom o ensino médio, no caso da CFR de Frederico Westphalen. As demais casasgaúchas ainda não oferecem o ensino médio, apenas a qualificação em agricultura.Isso era opção das CFRs, mas destoava da ideia do grupo de Santa Cruz do Sul.A opção pelo modelo educacional da Pedagogia da Alternância, utilizadonas CFRs, foi em função da região ser composta, quase queexclusivamente por agricultores familiares, no qual o método da Alternânciapossibilita uma maior contribuição, para qualificação dos profissionais domeio rural. Em 1998, estava bem claro para a região que era necessária osurgimento de um Centro de Qualificação voltado ao desenvolvimentoagropecuário 9490 Coordenadora das Casas Familiares Rurais do RS – ARCAFAR-SUL.91 Mestre em Ciências da Educação pela Universidade Nova de Lisboa.92 Coordenador do Curso de Pós-Graduação em nível de Especialização Pedagogia da Alternânciapara a Agricultura Familiar – URI/FW.93 CREA / RS– Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do RS.94 ZONTA, Elisandra Mânfio. TREVISAN, Francisco. HILLESHEIM, Luis Pedro. Projeto pedagógico deEnsino Médio da Casa Familiar Rural. IN: ZONTA, Elisandra Mânfio. TREVISAN, Francisco.HILLESHEIM, Luis Pedro (orgs). Frederico Westphalen / RS: URI / FW. 2010. p.22.

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