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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ...

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196pais no acompanhamento do filho durante a estadia em casa, de forma que eles setornem monitores durante o período de aprendizagem no meio”. 186A visita serve, essencialmente, como meio de “interação entre monitores e omeio-familiar dos alunos”, possuindo diversas funções a nível social e psicopedagógica.A visita à família é uma oportunidade ímpar, “um encontro, umintercâmbio e não uma pesquisa” entre parceiros da formação (pais emonitores) para se conhecerem de forma direta, espontânea e trocar ideiassobre: aspirações, desafios, receios, projetos, etc. da família do(a) jovem.Também é um momento de trocas sobre problemas sócio-econômicos eculturais existentes no ambiente onde a família vive. 187A partir da visita de estudos e da socialização dela entre os monitores, sepercebe uma necessidade de avaliação diferenciada entre os estudantes, onde seleva em conta a situação de vida que esse leva, pois há jovens que sãotrabalhadores de primeira ordem quando estão em casa. Há também os quenecessitam trabalhar em outras propriedades, de vizinhos, para ajudar na rendafamiliar e tentar outras realidades que representam essa diversidade dos estudantesde 11 municípios, que fazem parte da EFASC.A visita a família “é um tipo indispensável na função do monitor para conhecera situação familiar e/ou profissional dos jovens, para perceber o seu quadro de vidae de trabalho, bem como suas aptidões, sua adaptação e a pertinência de suaorientação. (...) as visitas são também, para os monitores, oportunidades demelhorar seus conhecimentos do ambiente cultural”. 188Devido à importância desse instrumento pedagógico, ao longo dos anos,procuraram-se organizar as visitas às famílias de modo que tentasse ao máximo apresença do tutor na visita, justamente por já ter mais relação com o estudante econhecer de relato a sua situação junto à família/comunidade. Evidentemente queisso muitas vezes não foi possível. A EFASC faz em média duas vistas ao ano paracada família, o que permitiu em três anos, de 2009 a 2011, “percorrer mais de 20 milquilômetros pelo Vale do Rio Pardo afora”. 189 Para isso a EFASC contou de 2009 a2011 com um Fiat Uno emprestado pelo SICREDI-VRP, e de 2010 a 2011 com outro186 BEGNAMI e <strong>DE</strong> BURGHGRAVE. 2004. p.85.187 ZAMBERLAN, 2003, p.122.188 GIMONET, 2007, 84.189 Conforme o prof. Antônio Carlos Gomes, coordenador das visitas, que concedeu-nos duasentrevistas, nos dias 03/10/2011 e 11/10/2011.

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