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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ...

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159própria comunidade, não serão outros senão seus próprios membros quemo construirão. (tradução própria). 144De forma compartilhada e solidária, uma instituição de abrangência regionalcomo a EFASC, precisa se basear no entendimento mais amplo possível do que seentende por desenvolvimento do meio/Regional.Um dos eixos dessa compreensão é que o desenvolvimento do meio “éconcebido tanto como processo econômico, como também humano, de liberdade,democracia e realização da pessoa 145 . Portanto, só se pode compreender essapossibilidade de desenvolvimento partindo do entendimento que todo “processo dedesenvolvimento acontece quando grupos articulam-se, partindo de interessescomuns, e através de organizações autônomas adquirem um maior controle sobreseu trabalho, sua produção, seus produtos e os serviços a que têm direito”. 146Por isso os laços de solidariedade, que podem emanar de uma organizaçãosocial como uma EFA, baseada na troca de experiências, de técnicas e tecnologiasentre os jovens e suas famílias, tende a ser “terra fértil” para a possibilidade dedesenvolvimento de qualquer região. Deve estar articulada com outras entidadesque comungam da mesma compreensão de desenvolvimento sustentável esolidário, por isso a necessidade do vínculo com o seu espaço de atuação.A EFASC, através de todas as possibilidades de formação que a Pedagogiada Alternância pode proporcionar aos jovens e por onde eles circulam, tentará ser oelo que unifica a Família – Comunidade, como um laboratório de diversas práticasagrícolas, sociais, políticas e culturais. Os atores envolvidos nesse processoeducativo estão inseridos não somente no meio de atuação da EFASC, mas tambémem diferentes frentes, juntamente com as demais entidades parceiras desse projeto,formando assim um tecido social representativo regionalmente: escola, famílias,comunidades (religiosas, associações, grupos de produtores, cooperativas, clubes),poder público (prefeituras e estado), setor privado (empresas) e até mesmo junto àuniversidade. Pluralidade comprometida com a região mesmo que tenhamconcepções diferentes acerca do que é desenvolvimento.144 BOISIER, Sergio. Teorias e metáforas sobre el desarollo teritorial. CEPAL: Santiago de Chile,1999. p. 89.145 CALVO, Pedro Puig. Formação Pessoal e Desenvolvimento Local. IN: Pedagogia da Alternância –Formação em Alternância e Desenvolvimento Sustentável. II Seminário Internacional da Pedagogiada Alternância – 12 a 14 de novembro de 2002. Brasília: UNEFAB, 2002. p.140.146 GUE<strong>DE</strong>S, Pinto. In: NETO, Pedro Antônio Lima. A Participação. São Paulo: Ed. do Brasil. 1989.Apud: <strong>DE</strong> BURGHGRAVE. Thierry. Vagabundos, não senhor Cidadãos brasileiros e planetários: umaexperiência educativa pioneira do Campo. Orizona/GO: UNEFAB, 2011.p.95.

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