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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ...

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200Desta forma, “as visitas e viagens de estudos se encerram com relatórios elaboradospelos alunos (...) debates que proporcionam a troca de impressões entre asdiferentes formas de ver a realidade observada. Essa atividade incentiva e provoca oaprofundamento de temas ambientais, técnicos, políticos e sociais, convertendoassim esses saberes construídos em um novo juízo da realidade”. 194Esse conhecimento de novas realidades e diferentes práticas a seremvivenciadas é de contribuição ímpar para os estudantes, pois é parte da formaçãodeles que vai se constituindo, reforçando mais uma vez que a escola é apenas umlugar para aprender e não o lugar.Visitar um agricultor, uma feira de agricultores, uma cooperativa, umaassociação, uma universidade, ou qualquer outro espaço de aprendizado, consisteantes de mais nada, compreender que todos os seres humanos podem partilhar doseu saber uns com os outros, tornando todos mais sábios. “Entre sujeitos igualadospelo trabalho comum e o saber comunitário, também a educação pertence domesmo modo a todos e, se existe diferença para alguém, é para especializar parauso de todos o seu saber e o seu trabalho. Mais do que poder, portanto, ela atribuicompromissos entre as pessoas. 195As visitas de estudo durante a formação são facilmente transformadas emredes de contatos depois da formação e até mesmo durante ela, possibilitando aosjovens os estágios vivenciais. Eles podem fazê-los quando quiserem desde que nãoatrapalhem a sua formação em Alternância. Tanto que muitos jovens têm apossibilidade de desenvolver o seu estágio profissional ao final do curso técniconesses espaços já visitados e, portanto, de conhecimento prévio do estudante, o quelhe coloca em situação privilegiada frente a outros jovens que não tiveram essaoportunidade durante a sua formação técnica.Além de novas ideias estarem sempre surgindo para aplicar em experiênciasna sua propriedade, levando novidades sobre manejos e práticas a sua família, bemcomo para a comunidade, pois ela “integra a atividade pedagógica didática doCEFFA e se tornou uma prática indispensável na complementação dosconhecimentos, ajuda na aprendizagem e na formação dos jovens num todo”. 196194 CALIARI, 2002, 84.195 BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação? São Paulo: Brasiliense. 2007. p.101-2.196 ORLANDI, Ednys Antônio. Prefácio. IN BEGNAMI e <strong>DE</strong> BURGHGRAV. 2004, 48.

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