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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ...

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732.4 A “gestação” da EFASC: dos trâmites e debates aos personagens iniciaisNessas alturas o tempo era inimigo. Já era fim de julho de 2008, pouco maisde sete meses para dar conta de toda a burocracia e criar a escola, buscar parceirospara viabilizar financeiramente o projeto, iniciar a formação de um grupo profissionale professores com experiência apenas na escola convencional, sem conhecimentoou experiência de trabalho com a Pedagogia da Alternância. Também era precisoviabilizar um lugar que pudesse comportar inicialmente 100 estudantes. Esse localteria de estar vago e possibilidade de acolher, com o mínimo de infra-estrutura,esses jovens que passariam a morar na escola em regime de internato, de segundaa sexta.Além de explicar para a comunidade do Vale do Rio Pardo o que era aPedagogia da Alternância, e como uma Escola de ensino médio técnico agrícolapoderia formar profissionais dentro dessa metodologia, era fundamental fazer adivulgação do projeto nas escolas da região, bem como na comunidade regional e,com isso, buscar estudantes que estivessem concluindo a 8ª série ou já tivessemconcluído, enfim, os desafios eram muitos e todos novos.Antônio e Neri já faziam contatos com professores da região, tendo comobase, aqueles que tinham em comum o passado na pastoral da Juventude, um perfilde profissional relativamente diferenciado dentro do contexto escolar convencional,dando uma ideia de que projeto era esse e o que poderia acontecer nos próximosmeses. Era preciso professores para tocar essa escola quando ela efetivamentefosse criada, sem falar no processo de formação que esses profissionais teriam defazer e, um detalhe, em pouco tempo. Isso ao mesmo tempo em que tocavam aburocracia necessária referente à futura escola.Era preciso pensar numa base de escola, conteúdos a serem trabalhados pordisciplina, a carga horária de cada uma, os pilares e instrumentos da alternância,regimento escolar... Em meio a tudo isso, ecoa o alerta de Zamberlan, ainda emjulho, lá em Anchieta no ES – era preciso conversar e conhecer o modelo das CFR,em Frederico Westphalen/RS, no Noroeste do estado. Entre os dias 08 e 10 desetembro de 2008, Antônio e Neri rumaram para conhecer a experiência das CasasFamiliares Rurais. Foram três dias de aprendizado e troca de impressões, além doconhecimento mútuo, pela primeira vez a pedagogia da Alternância estava sendo

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