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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ...

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208CONSI<strong>DE</strong>RAÇÕES FINAISO Vale do Rio Pardo consiste numa região importante para o Estado do RioGrande do Sul, por ter na agricultura familiar grande parte de sua matriz econômicae social, haja visto que há o predomínio de pequenas e médias propriedades na suaestrutura fundiária, onde vivem sobretudo, agricultores familiares, que produzemgrande parte da riqueza dessa região. Tendo como principal riqueza a produção dotabaco, o município de Santa Cruz do Sul constitui-se no maior pólo fumageiro dopaís, além de ser também importante produtor de alimentos, tanto de origem vegetalcomo animal. Entretanto, essa região vem sofrendo ano a ano com o êxodo rural,que aos poucos vai extinguindo a possibilidade de sucessão familiar na propriedadeagrícola, conforme apontam vários dados de diferentes matrizes, deixandoapreensiva a comunidade regional como num todo.Nesse contexto sócio-político-econômico e cultural é que em 2008, após umasérie de discussões e troca de experiências, se cria a AGEFA, que vai dar origemem 2009 à EFASC, uma escola de ensino médio técnico agrícola em Alternância,voltada a filhos de pequenos e médios agricultores, inicialmente de nove municípiosdo Vale do Rio Pardo, chegando a 11 em três anos, advindos de dezenas decomunidades do meio rural, chegando a quase uma centena de estudantes.Para cursar o ensino médio técnico agrícola, os jovens do Vale do Rio Pardodas proximidades e Santa Cruz do Sul precisavam até então, se deslocar aomunicípio de Encruzilhada do Sul / RS, tendo que “sair” de casa para fazer estecurso, com uma chance muito remota de retorno pra casa ao término deste, pelaperda de vínculos familiares durante esses três anos fora das lides de casa e docontato direto com seus familiares. Por isso a existência de uma escola queformasse técnicos agrícolas nessa região era uma demanda concreta apontada poragricultores, sobretudo os familiares, descontentes com a pouca assistência técnicaque recebem.Esse contexto é registrado e analisado em parte, nesse trabalho, desde a suaorigem em 2005, a partir de uma viagem a Minas Gerais e o primeiro contato com o“modelo EFA”, até a concretização das discussões com dirigentes do SICREDI, quese convenceram ao visitar escolas desse “modelo mais completo”, como afirmou umdesses dirigentes em 2008, depois de conhecer a realidade das EFAs do EspíritoSanto. Saindo daí toda uma articulação que culminou com a criação da AGEFA, que

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