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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO ...

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192e professor assinam as suas participações a cada preenchimento do CA, o que forçauma relação quinzenal de comunicação.O Caderno da Realidade (CR) constitui-se num registro sistematizado dojovem sobre a sua percepção da realidade, portanto, sem uma participação direta deregistro dos professores ou até mesmo da família. Ali ele pontua com reflexão tudoque na sua compreensão vai contribuir na sua formação, após a reflexão feita nosestudos em aula, das pesquisas realizadas. São momentos marcantes da suatrajetória na formação e das descobertas ao longo do caminho, sendo “uma tentativade sistematização do fazer e saber do jovem durante seu período formativo noCEFFA”. 179 Nele registram-se poemas, textos próprios ou preferidos, depoimentos,desenhos, enfim, aquilo que o estudante considera importante registrar. “A nívelpedagógico o CR representa um instrumento precioso no aprofundamento das aulase na avaliação do desenvolvimento psico-afetivo, psicomotor, intelectual,organizacional e profissional do alternante”. 180Na EFASC o Caderno de Acompanhamento tem sido ponto de partida para aparticipação mais efetiva das famílias no Plano de Formação, pois muitas sugestõesde temas/conteúdos a ser trabalhados com os jovens vêm daí, o que colabora muitopara processo de ensino-aprendizagem dos estudantes e torna formalmente afamília co-formadora. Além de ser ele revelador de uma série de situações queenvolvem diretamente os jovens com o ambiente familiar e escolar, permitindo quehaja uma mediação por parte dos professores para resolver mal-entendidos econflitos envolvendo esses entes. Isso é possibilitado pelo fato do professortrabalhar com esse instrumento em algum momento durante a semana dealternância escolar, criando uma sistematização própria para isso, pois é necessárioum manuseio permanente do CA, o que força um contato com o estudante sobre oconteúdo apresentado nessa ferramenta e por escrito, com a família.Esse dinamismo não acontece com o CR na EFASC, conforme apontam ospróprios professores, pois pelo fato dele ser especificamente do jovem, nãoacontece esse “olhar” dinâmico e sistemático nem de professores e nem dasfamílias, dependendo do jovem socializar o que apontou nele.Esse instrumento permite a intervenção do estudante a qualquer momento daformação, permite inclusive a comparação de pontos de vista sobre determinados179 Ibidem.180 BEGNAMI e <strong>DE</strong> BURGHGRAV. 2004, 83.

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