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A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

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Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos<br />

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desenvolver seu potencial plenamente; a extensão deste aprendizado, englobando<br />

clientes, fornecedores e outros envolvidos com a empresa; uma política centrada na<br />

estratégia de desenvolvimento dos recursos humanos; e, finalmente, uma tolerância<br />

permanente para com o processo de transformação organizacional. Desta forma, as<br />

organizações são capazes de desenvolver métodos para aumentar a necessidade e o<br />

impacto do aprendizado revolucionário, mostrando clara vantagem competitiva, não<br />

apenas em termos de um capital humano avançado, mas também na capacidade de atrair<br />

os melhores e mais inteligentes profissionais.<br />

Por outro lado, preocupamo-nos com as disfunções organizacionais que impedem o<br />

aprendizado organizacional revolucionário. No entanto, entendemos que, embora as<br />

organizações de comando e controle gerem grande quantidade de rotinas defensivas,<br />

elas são também capazes de operar, em um nível aceitável, a partir do momento em que<br />

as pessoas transpõem as fronteiras laterais da organização.<br />

<strong>Como</strong> o modelo de comportamento organizacional inconformista, proposto por esse<br />

estudo, está voltado para os pressupostos de um aprendizado revolucionário continuado,<br />

por acreditar que o indivíduo é o único diferencial competitivo das organizações,<br />

verificamos, infelizmente, que a mentalidade dos empresários brasileiros ainda está longe<br />

dessa realidade. Um outro fator gerador desse distanciamento brasileiro, face ao modelo,<br />

é o rudimentar sistema escolar brasileiro que tem buscado muito pouco tirar proveito da<br />

criatividade dos alunos por ser ainda altamente obsoleto.<br />

Em face dessa realidade, mostramo-nos otimistas, no tocante à mudança de<br />

mentalidade dos dirigentes das organizações emergentes brasileiras. Isto se deve às<br />

transformações nas regras do jogo do mercado internacional e nacional, do fim das<br />

reservas de mercado, do rompimento de situações oligopolísticas, dos limites impostos à<br />

corrupção desvairada, das intervenções "neoliberais" do Estado, da ação dos movimentos<br />

sindicais, do questionamento das condições e relações de trabalho, dos movimentos<br />

ecológicos, da pressão por novas formas de interação com o ambiente, das novas<br />

tecnologias, etc. Entretanto, sabemos que, em razão da própria heterogeneidade do<br />

tecido empresarial brasileiro, a reação das empresas aos desafios e obstáculos tem se<br />

mostrado das mais variadas: algumas se antecipando às mudanças, outras apenas<br />

reagindo e outras se fechando.<br />

Em suma, vimos, então, na Parte I deste artigo, como a aprendizagem - dos<br />

indivíduos e das organizações - tornou-se uma variável estratégica bastante eficaz como<br />

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