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A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

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Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos<br />

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organizações e as políticas administrativas eram criadas para realizar um conjunto estável<br />

de tarefas e metas organizacionais. Pouca atenção, se é que alguma, afirmam eles, era<br />

dedicada à adaptação da organização às mudanças do ambiente externo. Nessa direção,<br />

identificamos em Stoner (1995) a mesma argumentação onde esclarece que as escolas<br />

de administração clássica, comportamental e quantitativa se concentravam em eventos<br />

internos à organização: quantos subordinados cada administrador deve ter, por que<br />

melhorar as condições de trabalho, e que novas tecnologias devem apoiar o processo de<br />

tomada de decisão. Assim, verificamos que as escolas clássicas de administração<br />

menosprezavam a importância do ambiente externo, pois a maioria das organizações da<br />

primeira metade deste século operava em um ambiente relativamente estável e previsível.<br />

Somente através do surgimento da Teoria de Sistemas é que as organizações são vistas<br />

como sistemas abertos que precisam se adaptar a condições externas mutantes para<br />

desempenharem, terem sucesso e até sobreviverem ao longo do tempo de forma eficaz.<br />

Nesse ponto, as organizações mudam sua abordagem de melhor maneira para a<br />

perspectiva contingencial. Ansoff & McDonnel (1993) identificam essa transformação,<br />

salientando: "... a passagem para a orientação de marketing significou uma transição de<br />

uma perspectiva voltada para dentro para uma visão aberta e extrovertida.”<br />

Com essa mudança de foco das organizações, de internalizada para o ambiente em<br />

que convive, julgamos agora importante tentar buscar uma definição para ambiente.<br />

Embora tenhamos encontrado muitas definições do conceito de ambiente, concentramonos<br />

naquelas cujo tema básico é um enfoque nos fatores externos à organização. Uma<br />

definição, por exemplo, sugerida por Bowditch & Buono, trata o ambiente externo das<br />

organizações como "todos os elementos existentes fora dos limites da organização e que<br />

tenham potencial para afetar a organização como um todo ou partes dela". Para os<br />

autores da escola, denominada “Teoria Estruturalista da Administração”, como Amitai<br />

Etizioni, Selznick entre outros, o ambiente significa “tudo o que envolve externamente<br />

uma organização”. Para Stoner, então, uma definição para o ambiente externo, seria<br />

"como todos os elementos fora de uma organização que são relevantes para sua<br />

operação, captando “insumos" (matéria-prima, dinheiro, mão-de-obra e energia) desse<br />

ambiente externo, transformando-os em produtos ou serviços, e em seguida mandandoos<br />

de volta como produtos para o referido ambiente". Com essa breve noção de ambiente,<br />

vamos agora nos preocupar com o alinhamento da empresa para com seu ambiente<br />

específico ou da tarefa, interpretado por muitos como mercado. Nesse ponto, as<br />

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