A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos
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3) Integrando os dois módulos: “Ciclo do Aprendizado Profundo” com o “Processo de
Aprendizado Organizacional Revolucionário”
À medida que adquirimos novas percepções do mundo que nos cerca, obtidas na
etapa “Novas Percepções Conceituais” do ciclo “Processo de Aprendizado Organizacional
Revolucionário”, criam-se igualmente “nova consciência (do que somos e o que
queremos) e nova sensibilidade” no ciclo de “Aprendizado Profundo”. Aí, então, no
decorrer do tempo, “novas crenças e suposições” começam a se formar, o que permite o
desenvolvimento de “novas habilidades e capacitações”. Essas “habilidades e
capacitações” do ciclo de “Aprendizado Profundo”, juntamente com as “novas percepções
conceituais” do ciclo “Processo de Aprendizado Organizacional Revolucionário”,
contribuirão qualitativamente com o processo de planejamento, que, a partir daí, inicia-se
um outro “processo de aprendizado organizacional revolucionário”.
Concluímos, então, que a engrenagem dos dois módulos de aprendizado, o
“Processo de Aprendizado Organizacional Revolucionário” com o do “Aprendizado
Profundo”, nos oferece uma abordagem integrada e harmônica do aprendizado
revolucionário.
Entretanto, julgamos que esses dois módulos, “Ciclo de Aprendizado Profundo” e
“Processo de Aprendizado Organizacional Revolucionário”, necessitam de um reforço
para assegurar sua perpetuidade. Esta é a razão da inclusão do módulo “Comportamento
Organizacional Inconformista” no modelo, aqui proposto.
5.3 Módulo 3 – Comportamento Organizacional Inconformista
Neste módulo, que denominamos “Comportamento Organizacional Inconformista”,
caracterizado pelo domínio da ação de alinhamento, visamos à integração da estrutura
organizacional com os módulos de Processo de Aprendizado Organizacional
Revolucionário e com o Ciclo de Aprendizado Profundo. O que definimos aqui é que, sem
uma arquitetura organizacional revolucionária, nenhum aprendizado revolucionário ocorre
efetivamente. Para definir esse módulo, recorremos de novo a Senge (1990), que nos
propõe a “arquitetura das organizações que aprendem”. Através de seus ensinamentos e
com algumas alterações para adaptá-los ao nosso modelo de organização inconformista,
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