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A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

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Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos<br />

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Em paralelo com os autores já citados, Nasbitt (1994) nos apresenta uma nova versão,<br />

afirmando que downsizing, reengineering e a criação de organizações em rede, ou,<br />

ultimamente, a organização virtual, qualquer que seja o nome, todas levam à mesma<br />

coisa. Concorda com Peters, quando declara que “as empresas têm que desmantelar as<br />

burocracias para sobreviver.” Salienta ele que as economias de escala estão dando lugar<br />

às economias de abrangência, achando o tamanho certo para sinergia, flexibilidade de<br />

mercado, e, sobretudo, velocidade.<br />

É, sem dúvida, notável o espaço de tempo cada vez mais curto em que acontecem<br />

as inovações e transformações nas empresas. É como se estivéssemos à beira do caos<br />

sem saber para onde ir. Existem empresas atualmente, por exemplo, que produzem um<br />

invento a cada dia de trabalho. Agilidade e flexibilidade são características determinantes<br />

para a sobrevivência e para o sucesso das empresas no mercado em que operam. As<br />

mudanças ambientais e tecnológicas têm exigido das organizações alta capacidade de<br />

adaptação. Essa necessidade de adaptação, perante a turbulência do ambiente, exige<br />

que organizações busquem o que os professores Boynton & Bart (1991) chamam de<br />

“estabilidade dinâmica”. Segundo eles, estabilidade dinâmica significa: “… as empresas<br />

que enfrentam mudanças rápidas e imprevisíveis no mercado estão criando capabilidade<br />

de processos estáveis, de longo prazo e flexíveis, que diminuem o tempo de lançamento<br />

de produtos no mercado e aumentam a customização do produto de uma forma eficiente<br />

em termos de custo. Essas empresas estão administrando esses requisitos contraditórios<br />

e tornando-se organizações “dinamicamente estáveis” - empresas projetadas para<br />

atender a mais larga faixa de consumidores e demandas cambiantes nos produtos<br />

(dinâmica), enquanto se desenvolve na capabilidade dos processos existentes, em<br />

experiência e conhecimento( estabilidade)”.<br />

McKenna (1993), por sua vez, salienta que: "… tudo indica que a estratégia para o<br />

futuro precisa saber lidar com o mercado em mutação... significa que precisamos treinar<br />

mais o nosso processo de inovação de modo a explorar e nos adaptar às novas formas<br />

de abordar estratégias empresariais... significa também que precisamos desenvolver<br />

relações duradouras com nossos clientes e funcionários".<br />

Adicionando a esse ponto de vista, Ansoff & McDonnel (1993) confirmam essa<br />

visão estratégica, reconhecendo que uma empresa precisa desaprender grande parte de<br />

seu passado para poder descobrir o futuro. Salientam também que o problema da<br />

competitividade enfrentado atualmente por tantas empresas não é um problema de<br />

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