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A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

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Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos<br />

_____________________________________________________________________________________________________<br />

verificamos os mesmos efeitos, ou seja, para uns negócios prósperos, para outros<br />

desemprego e crises constantes. Essa era denominada tão bem por Drucker (1969) como<br />

“Era de Descontinuidade” está ocorrendo uma aceleração e uma acumulação de eventos<br />

que começaram a alterar as fronteiras, a estrutura e a dinâmica do ambiente empresarial,<br />

levando as empresas a se defrontar com desafios novos e imprevistos. <strong>Como</strong> vimos em<br />

Drucker (1969) que, ao adjetivar essa era, apontou algumas de suas características<br />

incomuns comparadas as de outras eras, como:<br />

• Explosões de novas tecnologias resultando num grande número de novas empresas;<br />

• Uma mudança de economias internacionais para economias globais;<br />

• Um movimento político-social distante das instituições monolíticas e pluralistas;<br />

• Uma nova ênfase no conhecimento como capital central e recurso crítico para a<br />

economia.<br />

Assim, as organizações, visando à sua sobrevivência nesse ambiente de constantes<br />

pressões, diminuíram não apenas os ciclos de vida dos produtos e serviços, como<br />

também o tempo disponível para o desenvolvimento e lançamento de novos produtos.<br />

Atualmente, as empresas precisam se apressar, para não caírem vítimas da artrite<br />

organizacional. Além do mais, elas precisam olhar em várias direções ao mesmo tempo.<br />

Alguns executivos pensam que as suas empresas estão equipadas com eficientes<br />

radares sensíveis a mudanças, mas a maioria não está. Na maior parte, o que elas<br />

detectam são mudanças esperadas.<br />

Relatamos novamente aqui os dizeres de Hamel & Prahalad (1995) sobre a<br />

realidade que nos cerca:<br />

"… estamos no limite - e para alguns será a beira de um precipício - de uma revolução<br />

tão profunda quanto a que deu origem à indústria moderna. Será a revolução ambiental, a<br />

revolução genética, a revolução de materiais, a revolução digital e, acima de tudo, a<br />

revolução da informação. Setores inteiramente novos, hoje ainda em gestação, logo<br />

estarão nascendo se transformando em megaoportunidades. Muitas dessas<br />

megaoportunidades representam bilhões de dólares em possíveis receitas futuras.” E<br />

finalizam com a célebre sentença: "o futuro é agora".<br />

Conforme apresentado no capítulo 1 deste artigo, analisando diversas propostas de<br />

classificação do ambiente, resolvemos fundir as propostas, formuladas por Bowditch &<br />

Buono e Bohm, pois assim atenderíamos aos requisitos do nosso modelo. Na Figura 9 é<br />

mostrada claramente essa classificação da seguinte maneira:<br />

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