A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos
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A fim de esclarecer melhor a passagem do estado tradicional de as organizações
verem o mundo para a nova visão, Deevy nos apresenta as diferentes maneiras culturais
na qual se estabelecem os dois focos diagnosticados, no quadro 3, “Cultura
Organizacional”.
Quadro 3 - Cultura Organizacional Burocrática Vesus Responsiva
Cultura Burocrática Cultura Responsiva
O indivíduo como herói Orientação para equipes
Foco no controle Foco no compromisso
Foco para dentro da organização Foco no mercado/cliente
Dependência psicológica Age como empresário
Compromisso com o próprio grupo Compromisso com a empresa
Mentalidade limitada ao departamento Orientação para o processo do negócio
Centrado na gerência Centrado no empregado
Fonte Deevy (1995)
Constatamos que muitos autores apóiam-se na argumentação de que as
organizações modernas estão calcadas exclusivamente na informação e no
conhecimento. Afirmam eles que de nada adiantam estruturas eficazmente desenhadas
para responder aos desafios, propostos pelo ambiente, e, muito menos, estilos gerencias
mirabolantes, que direcionam as organizações para seu destino de sucessos, senão
dispomos de informações apropriadas para as respostas que o ambiente competitivo nos
exige. Muitos desses autores são árduos defensores da inteligência organizacional.
Somente as empresas inteligentes podem conscientemente se adaptarem às novas
realidades. Quanto mais inteligente a organização se tornar, mais chances ela terá de
sobrevivência nessa era de turbulências constantes e descontinuadas.
Muitos desses autores buscam detalhar um leque de fatores que podem atuar
eficazmente na formação da inteligência organizacional, visando a um alto grau de
competitividade para as organizações. Herring (1988) é um deles, onde através da Figura
3 “Construindo um Sistema para Negócios Inteligentes”, nos demonstra claramente a
dinâmica dos fatores que podem atuar eficazmente na formação da inteligência
organizacional. Ainda nessa linha, Zuboff (1994) declara que numa organização altamente
informatizada, os bancos de dados assumem vida própria, tornando-se um sistema de
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