A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos
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apresentamos Figura 6, “A Roda do Aprendizado: o núcleo de competências para uma
organização inconformista”, onde podem ser aplicados a uma organização pelo seu
potencial de "insights" e desenvolvimentos através de nove domínios interrelacionados,
assim descritos: todo ser humano tem uma profunda aspiração por uma qualidade de
vida. Para realizar tal qualidade de vida, nós confiamos bastante em nós mesmos e nos
outros que fornecem serviços e produtos de qualidade para se fazer um trabalho de
qualidade. No crescimento das inter-relações mundiais, fazer um trabalho de qualidade
requer construir e manter relacionamentos de trabalhos de qualidade. Estes por sua vez
refletem a qualidade do desempenho, eficiência, pensamento, atenção, e a intensidade de
sabedoria e compaixão, que cada indivíduo traz para sua vida e trabalho. Uma ação
inspirada de um indivíduo isolado pode mudar nosso mundo para melhor ou pior. O poder
desta influência aumenta na proporção em que nós melhoremos nossa capacidade de
obter "insights", inspirar e nos comunicar com os outros.
Ximenes (1997) traz-nos uma valorosa contribuição quando enfatiza que
aprender não é saber a resposta, mas sim saber onde, como e com quem encontrar a
melhor resposta - e da maneira mais rápida.
Entendemos também que a mentalidade de se encarar os negócios organizacionais
é de vital importância para se promover uma organização voltada para um modelo de
inconformismo. Assim a mentalidade deve ser vista como uma predisposição para
enxergar o mundo de uma determinada maneira, que estabelece limites e fornece
explicações para o porquê das coisas serem como são, enquanto, ao mesmo tempo,
estabelece uma orientação para as maneiras como devemos nos comportar. Diante disso,
podemos traçar, baseado em Stephen H. Rhinesmith 16 , seis características pessoais
associadas às mentalidades voltadas para o aprendizado organizacional revolucionário:
1. conhecimento - precisa ser amplo e profundo, cobrindo aspectos técnicos e do negócio
e contribuindo para gerir adequadamente o processo competitivo;
2. conceitualização - diz respeito à capacidade conceitual necessária para lidar com a
complexidade das organizações atuais. Para isso, os indivíduos devem ser,
simultaneamente, especializados e holísticos na sua maneira de pensar, conciliando
análise e síntese;
3. flexibilidade - refere-se à adaptabilidade necessária para lidar com as mudanças
rápidas no ambiente;
16 Rhinesmith, Stephen H. Guia gerencial para a globalização. Rio de Janeiro: Berkeley, 1993.
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