A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos
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como os autores definem esses dois tipos, sendo que dentro de cada uma dessas
categorias, há três graus de inovação - incremental, sintética e descontínua:
a) Inovação de produto - A maioria das inovações de produto são mudanças incrementais.
Elas propiciam características adicionais, novas versões ou extensões de uma linha de
produtos anteriormente padronizada. É óbvio que tais inovações acontecem o tempo todo,
podendo grande número de inovações incrementais, ligadas a necessidades de clientes,
construir significativa vantagem competitiva;
b) Inovação de processo - As inovações de processo modificam a forma com que os
produtos e serviços são feitos e entregues. Como na inovação de produto, a maioria das
inovações de processo são aperfeiçoamentos incrementais que resultam em custos
menores, melhor qualidade ou ambos. Inovações substanciais de processo reduzem os
custos e aumentam a qualidade do produto ou serviço, porém requerem novas
qualificações, novas formas de organização e, freqüentemente, novas formas de gestão.
À semelhança do que ocorre na inovação de produto, quanto maior o grau de mudança
de processo tanto maior a incerteza e também a necessidade de aprendizado
organizacional.
Afirmam ainda os autores que existem somente duas formas em que a criatividade
pode se manifestar: a invenção e a descoberta. Esclarecem que a invenção (ou inovação)
quando, pela associação de dois ou mais fatores aparentemente díspares, chega-se a um
terceiro fator que tem parte dos anteriores, mas que, em relação a eles, é novo. Reforçam
esse conceito com a definição: “Descoberta é o encontro acidental de algo que não se
havia percebido anteriormente”. Entretanto, alguns estudiosos de comportamento
organizacional tem verificado que certas organizações estão vivenciando o panorama de
dificuldades e necessidades, partindo para a consecução de tipos possíveis de inovações
e de programas reais para as suas implementações.
Aprendemos que a simples existência de uma organização supõe que houve uma
crise em determinado momento - a organização, nesse caso, torna-se, em si mesma, a
saída que foi encontrada através de uma abordagem criativa para o problema. No
entanto, se a organização nasceu dessa crise, da identificação de uma oportunidade e da
ação mercadológica para explorá-la, seria então conveniente mantê-la na crise que
precede a criação e estimulá-la dessa forma durante todo o decorrer da sua vida. Logo,
estímulos permanentes para crises (que precedem uma criação), faz com que a
organização tenha, sempre e sistematicamente, aquele impulso inicial que a fez nascer e
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