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A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

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Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos<br />

_____________________________________________________________________________________________________<br />

Organizacional continua a se desenvolver e evoluir, parece que hoje estamos no ponto<br />

em que o melhor conceito da verdadeira participação seria fazer com que os membros da<br />

organização se envolvessem não só na solução de seus próprios problemas, mas<br />

também na solução daqueles que, por sua natureza, envolvessem o sistema inteiro”.<br />

Em suma, nesta seção, não se teve a intenção de esgotar o assunto sobre o<br />

significado e o comportamento das organizações. Pretendeu-se, sim, oferecer uma visão<br />

sucinta de alguns pensamentos direcionados para a compreensão do que julgamos a<br />

essência comportamental da organização. Agora, na seção seguinte, estudaremos o<br />

comportamento que devem ter as organizações para se adaptar às exigências do século<br />

atual, tão imprevisível quanto caótico.<br />

2.2 O Comportamento Esperado das Organizações para o Século XXI<br />

Iniciamos esta seção com as considerações provenientes de Gerstein & Shaw<br />

(1994) sobre esses tempos turbulentos que desafiam constantemente as nossas<br />

organizações. Afirmam esses autores, que, já nessa década de 1990, pode-se<br />

testemunhar o começo do fim da organização tradicional. Sabemos que o século passado<br />

foi dominado por um único tipo de organização – a burocrática estática. Com essa postura<br />

as organizações estão lentamente sendo forçadas a se reformularem para sobreviver e<br />

para prosperar, devido a diversas forças que as impulsionam para uma mudança radical.<br />

Podemos citar algumas delas que aceleram esse caminho, como: tecnologia, competição,<br />

excesso de ofertas, globalismo, expectativas dos clientes, participação governamental. À<br />

medida em que as organizações foram se tornando cada vez mais complexas,<br />

internamente, suas relações com o mundo exterior também se tornam complexas. Isso é<br />

facilmente identificado em face da intensificação da competição e das crescentes<br />

expectativas dos consumidores, que exigem das organizações um nível de eficiência (alta<br />

qualidade a baixo custo), rapidez (redução do ciclo e tempo de desenvolvimento de<br />

produto) e inovação muito superiores aos do passado.<br />

Entretanto, O’Brien (1995) afirma que, para o começo do Século XXI, as organizações<br />

tem que apresentar quatro capacidades necessárias para essa mudança: a primeira é<br />

aprender a dispersar poder de maneira ordenada, não caótica, que significa aplicar o<br />

“repotenciamento” (empowerment), isto é, simplesmente concedendo poder, de modo que<br />

a autodisciplina possa, em grande parte, substituir a disciplina imposta; o segundo atributo<br />

das empresas vencedoras será o entendimento sistêmico, significando entender sistemas<br />

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