07.05.2013 Views

A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos<br />

_____________________________________________________________________________________________________<br />

as “Empresas de Capital Intensivo” exigem mão-de-obra de maior qualificação e orientam-<br />

se para segmentos mais sofisticados de mercado, funcionando com estruturas<br />

organizacionais mais modernas e flexíveis e se adaptam mais facilmente a novas<br />

conjunturas competitivas. Segundo o autor, entretanto, esse tipo de empresa corre o risco<br />

de não conseguir acompanhar o ritmo do crescimento da competição no mercado<br />

globalizado. Enfim, “Empresas de Trabalho Intensivo e Empresas de Capital Intensivo”<br />

são consideradas como “Empresas de Conhecimento Intensivo”, pois identificam ou criam<br />

oportunidades antes dos seus concorrentes, explorando estas oportunidades e<br />

abandonando estes nichos, quando seus concorrentes conseguem capacitar-se para<br />

ameaçá-las.<br />

Branco (1995) destaca que o aprendizado revolucionário se dá, em nível individual e<br />

organizacional, exigindo das organizações a competência de criatividade, aprendizagem e<br />

inovação a qual aponta como facilitadora para a busca de se balancear ordem e caos.<br />

McKenna (1993) explica que o aprendizado revolucionário é resultante da nova<br />

abordagem, onde os novos consumidores não conhecem mais as antigas regras, os<br />

antigos conhecimentos, ou as antigas formas de fazer negócios - e não se importam com<br />

isso. Segundo o autor, importam-se sim com uma organização que esteja disposta a<br />

adaptar seus produtos e serviços às suas “estratégias”.<br />

<strong>Como</strong> no centro de tudo está o homem que procura decidir o seu destino de forma<br />

menos penosa possível e visando operacionalizar isso no contexto das organizações,<br />

Lawrence & Lorsch (1972) nos ajuda, esclarecendo que, enquanto todos os indivíduos se<br />

esforçam por solucionarem os problemas que aparecem diante deles, a grande variedade<br />

de diferentes experiências leva cada sistema individual a se desenvolver diferentemente.<br />

Nesse caso deveríamos, então, fazer nossas atenções convergirem para as diferenças<br />

existentes entre sistemas individuais que sejam significativas para a compreensão das<br />

relações entre contribuintes individuais e a organização.<br />

Pfeffer (1994) reforça a idéia das contribuições individuais distintas, devido as<br />

experiências adquiridas, enfocando que o treinamento (considerado pelo autor, como um<br />

instrumento eficaz para a formação competitiva das pessoas na organização) é aplicado à<br />

aqueles que já estão suficientemente bem treinados. “Mais freqüentemente nas áreas<br />

gerenciais e que muito pouco é feito para os funcionários de linha de frente”, salienta ele.<br />

Exemplifica o fato, revelando que um documento do planejamento de recursos humanos<br />

do Bank of America acusa que as empresas multinacionais são três ou quatro vezes mais<br />

81

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!