A ORGANIZAO INCONFORMISTA: Como identificar e transformar ...

Currículo Permanente - Administração da Justiça: Gestão e Planejamento - 2007 Celso José de Campos
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seguidor não mais se mede em décadas, mas em minutos. Pela primeira vez na história,
somos capazes de construir com base na imaginação, em vez de progredir a partir do
passado.
Baseando-nos ainda em Hamel, entendemos que a organização tradicional se
preocupava com “o como” (como fazer, como ser eficiente), já as a organização
inconformista se ocupa a pensar “no que” que oportunidades buscar, que parcerias
constituir, que tecnologias pesquisar, etc... .
Esta seção nos apresentou as razões que levam as pessoas ao inconformismo,
como também a organização, facilitando a formação de mentes revolucionárias para a
criatividade e inovação. Na próxima seção, estudaremos como o trabalho pode ser um
meio de promover a satisfação humana, enriquecido constantemente através do incentivo
a mentes revolucionárias na organização.
3.2.2 A ampliação do conceito de contribuição e satisfação humana no trabalho: o
incentivo a mentes revolucionárias
A nossa preocupação agora é responder a seguinte questão: “ Então com que visão
de ser humano vamos trabalhar? Moggi & Burkhard (1996) nos explicam que existem
muitas escolas de pensamento que enxergam o homem de maneiras diferentes e, que
essas visões impregnaram a cultura de abordagens ideológicas e maniqueístas que
amarram as pessoas e as empresas a paradigmas que dificultam os passos em direção à
mudança. Classificam quatro visões do ser humano, concebidas ao longo do tempo e
orientadas para o tratamento das mudanças organizacionais, as quais resumimos aqui:
a) a visão tecno-mecanicista: muito popular no fim do século passado, comparando o ser
humano a uma máquina. Minimiza o papel do ambiente na determinação do
comportamento. As propriedades básicas do ser humano - inteligência, personalidade,
motivos, percepções e emoções - não são concebidas como sujeitas a mudanças
qualitativas durante o período de vida;
b) a visão behaviorista: considera o homem, na hora de seu nascimento, como uma
folha de papel em branco (tabula rasa) que recebe todo o conhecimento através dos
sentidos. O ambiente externo seria o único fator determinante do comportamento do
indivíduo. Desta linha destaca-se o psicólogo americano Skinner, com o estudo do
comportamento como ciência objetiva;
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