REPRESENTAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE ENSINO ... - PUC-SP
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Considerações Finais<br />
“A aprendizagem não é descobrir o que as<br />
outras pessoas já sabem, mas é resolver os<br />
nossos próprios problemas, para os nossos<br />
próprios fins, questionando, pensando e<br />
testando até que a solução seja uma nova<br />
parte de nossa vida.”<br />
Charles Handy<br />
Esta parte final tem como objetivo apresentar minhas considerações a<br />
respeito deste trabalho deixando aqui o que espero tenham sido minhas<br />
contribuições. Apresento também algumas sugestões para pesquisas futuras.<br />
Sempre percebi na aula particular a existência de um espaço para que o<br />
aluno trabalhasse com aspectos afetivos, não que outros ambientes de ensinoaprendizagem<br />
não ofereçam tal espaço. Mas percebia que, de certa forma, por<br />
estarem ali apenas aluno e professor, esse espaço parecia estar mais propício a<br />
esse tipo de prática. No entanto, eu não tinha idéia de como poderia aproveitar esse<br />
espaço e desenvolver um possível trabalho em favor do aluno. Eu considerava que o<br />
aluno estava lá para aprender inglês, portanto, a única coisa a ser tratada no<br />
contexto era o conteúdo, não importando questões afetivas. Eu achava que já tinha<br />
trabalho e responsabilidade demais.<br />
Professores ao exercerem o magistério se vêem às voltas com processos e<br />
responsabilidades comuns a todas as disciplinas: a reflexão no próprio trabalho, o<br />
difícil rompimento com práticas que não atendem mais os próprios interesses, nem<br />
os interesses do grupo com o qual atua, a coragem para mudar, muitas vezes o<br />
sentimento de solidão no processo de busca, a busca por uma prática<br />
transformadora e raramente o reconhecimento por seu trabalho.<br />
No entanto, ao falarmos de ensino-aprendizagem de língua estrangeira em<br />
contexto de aula particular, há uma outra questão, que considero não menos<br />
importante: a pessoa, o adulto que o procura para ser iniciado em uma língua<br />
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