REPRESENTAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE ENSINO ... - PUC-SP
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Quadro 2 - Representações da aluna sobre si mesma no processo de ensinoaprendizagem<br />
no tempo vivido<br />
Representações Fragmentos das falas / diários / entrevistas / aulas<br />
Várias tentativas mal<br />
sucedidas abalaram<br />
minha auto-estima<br />
Eu não tenho<br />
capacidade para<br />
aprender inglês<br />
Aprender inglês<br />
está associado a<br />
sentimentos<br />
negativos<br />
Não tenho<br />
responsabilidades<br />
sobre meus<br />
insucessos<br />
O professor, a<br />
escola e o material<br />
são responsáveis<br />
pelo meu sucesso<br />
• “Nesse monte de curso que eu fiz, eu fui fazendo esse monte de<br />
tentativa, isso vai deixando a gente mal, isso vai te deixando...., você<br />
vai fazendo e não vai aprendendo, isso mexe, sabe?” (entrevista 1)<br />
• “Isso te dá uma baixa...derruba tua auto-estima.” (entrevista 1)<br />
• “Acho que eu não tenho capacidade para falar inglês, eu nunca vou<br />
falar inglês, entendeu ...?” (entrevista 1)<br />
• “...eu não consegui.” (entrevista 1)<br />
• Você tá no meio de aluno, sempre tem um mais ou menos, tem um bem,<br />
mas você não fala.” (entrevista 1)<br />
• “Em alguns momentos participei falando algumas palavras” (diário<br />
09/08/05)<br />
• “...não sei se é por causa do nervosismo, mas não estou conseguindo<br />
memorizar as coisas da aula”. (diário 16/08/05)<br />
• “Não consegui falar uma só palavra ...” (diário 16/08/05)<br />
• “ a professora foi muito simpática, não me forçou a falar, procurou evitar<br />
qualquer constrangimento para mim...” (diário 09/08/05)<br />
• “Fiquei o tempo todo com as mãos suadas, com medo até de olhar para<br />
a professora e ela fazer uma pergunta.” (diário 09/08/05)<br />
• “Eu olhava o relógio de cinco em cinco minutos.” (diário de 09/08/05)<br />
• “... aí, eu tinha que dar dicas para as outras tentarem adivinhar. Eu<br />
tremia que nem vara verde e para o meu desespero, o que eu peguei??<br />
UMA LESMA!! Não consegui falar uma só palavra ...” (diário de<br />
16/08/05)<br />
• “Entrei na aula muito nervosa sem saber o que fazer ou o que falar.”<br />
(diário 09/08/05)<br />
• “Quando ela (a professora) disse isso me senti um nada!”(diário<br />
11/08/05)<br />
• “Tive novamente aula na empresa. Que desespero!!” (diário de<br />
11/08/05)<br />
• “Durante o período da escola o inglês era muito básico, seguia um<br />
material extremamente ultrapassado e os professores nunca saíam<br />
do óbvio. Já nos cursos eu nunca conseguia me encaixar em turma<br />
nenhuma, ou era nível muito básico ou muito avançado. Em ambos<br />
os casos, eu sempre acabava desestimulada” (Questionário)<br />
• “ Ela (a professora) consegue fazer eu falar tudo o que sei ...” (diário<br />
18/08/05)<br />
• “Ela disse que adotará vários livros e isso me agrada muito porque<br />
enriquece o vocabulário” (diário 11/08/06)<br />
Creio que Ana Paula quisesse experimentar algo diferente do que tinha lhe<br />
sido proporcionado até então. Talvez, sua busca pelas aulas particulares tivesse<br />
esta intenção: Buscar uma alternativa ao que havia vivido. É a alternativa pelo<br />
trabalho do professor, a confiança depositada mais em um professor do que em uma<br />
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